Enfim ele tá indo embora...
2008 passou como um furacão por mim, um furacão mais demorado que os demais, mas que arrancou do chão todas as minhas certezas, bagunçou tudo que esteve arrumado aqui há tanto tempo.
Mudou minha história, isso é inegável!
Me apresentou novos cenários, tirou da minha história personagens importantes, mas foi generoso comigo me dando outros personagens que mudaram minha história sem sombra de dúvidas.
Foram muitas lágrimas derramadas, muitas perdas irreparáveis, lembranças que ficarão pra sempre.
Mas seria injusto não citar aqui as dezenas de sorrisos, os abraços que tanto me confortaram, as palavras amigas, conselhos que se fizeram presentes durante esses 365 dias.
É, 365 surpresas.
Pessoas incríveis surgiram na minha história, pessoas que eu quero comigo em 2009, 2010, 2011...Quero comigo até quando a vida decidir tirá-las de mim, e até lá vou aproveitar ao máximos.
Esse ano aprendi muito, aos trancos e barrancos, aprendi!
Passei a ver a vida de uma forma diferente, encarar os problemas de frente, cabeça erguida, conheci uma força que tava guardada aqui há tempos e eu não sabia.
Cresci.
Deixei pra trás muitas mágoas, foi o ano do perdão, da compreensão, da paciência, da fé, da esperança em momentos melhores, da espera pelos milagres prometidos, e eles vieram.
Foi um ano em que eu me afastei de coisas que sempre me fizeram tão bem e hoje eu vejo isso, vejo a falta que me fazem, foi um ano também em que coisas que me faziam bem se afastaram de mim, e depois de muito sofrer hoje eu entendo que foi na hora certa.
Perdi muito...perdi um amor insubstituível, o amor de um filho, um filho que me abriu os olhos pra o mundo, me mostrou as maldades, mas se fez bem em minha vida.
Mas meu Deus é tão bom comigo...
Ganhei um estágio, com ele ganhei amigos, experiências, conhecimento.
Por falar em amigos...fiz amigos maravilhosos, alguns que vieram acompanhados por bênçãos né Karine? Maria Fernanda, um anjo que Deus transformou em humana pra transformar muitas vidas.
E quem diria heim?! Em 2008 eu fui encontrada por alguém que sem a menor pretensão ta mudando minha história mais rápido do que eu posso notar, um alguém que me fez revirar meu passado e me libertar do medo que me prendia, um alguém que foi o meu maior presente em 2008, meu bem, meu moço, meu abraço, meu cuidado, meu carinho, meu namorado, Rafael Freire Bandeira.
Bom, mas que vá...que esse ano acabe logo, porque o tempo dele já passou e eu estou pronta pra 2009, pra ele e tudo que virá junto.
Obrigada a todos que fizeram parte da minha vida esse ano e espero vocês no ano que vem.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
(!)
Me leia agora!
Vamos lá moço eu não sou tão difícil assim de ler,
Talvez algumas palavras um pouco mais complicadas, mas nada impossível de entender.
Sem muitas vírgulas ou ponto final, mas repleta de interrogações,
A cada feito uma nova exclamação, se eles são bons, reticências sem dúvidas.
Dúvidas,
Sou cheia delas.
Uma hora quero dançar até me doerem as pernas, outra hora quero só dormir por noites eternas,
Sou incerta.
Beber litros de coragem e enfrentar o mundo de peito aberto,
Ou só tomar uns goles de calma e esperar o tempo certo.
Se você me quiser...tem que ser pra já, ou vai me perder pro cansaço,
Eu quero tudo que você tem pra me oferecer,
Os beijos, o abraço, os carinhos, quero de volta meu pedaço,
Aquele que você me tirou quando eu sequer pude perceber.
Pensando melhor eu não quero pedaços, eu quero inteiro, quero você.
Vamos lá moço eu não sou tão difícil assim de ler,
Talvez algumas palavras um pouco mais complicadas, mas nada impossível de entender.
Sem muitas vírgulas ou ponto final, mas repleta de interrogações,
A cada feito uma nova exclamação, se eles são bons, reticências sem dúvidas.
Dúvidas,
Sou cheia delas.
Uma hora quero dançar até me doerem as pernas, outra hora quero só dormir por noites eternas,
Sou incerta.
Beber litros de coragem e enfrentar o mundo de peito aberto,
Ou só tomar uns goles de calma e esperar o tempo certo.
Se você me quiser...tem que ser pra já, ou vai me perder pro cansaço,
Eu quero tudo que você tem pra me oferecer,
Os beijos, o abraço, os carinhos, quero de volta meu pedaço,
Aquele que você me tirou quando eu sequer pude perceber.
Pensando melhor eu não quero pedaços, eu quero inteiro, quero você.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
...
Boca, desejo, sabor, saliva, dente, língua, é beijo.
Toque, mão, calor, conforto, abraço, amasso, é corpo.
Palavras trocadas no silêncio de um olhar que grita o que eu preciso saber, é você.
Olhar perdido que espera encontrar-se em ti,
Voz tímida que quer cantar aos quatro cantos o bem que a faz réu, sou eu.
Seres que sentiram, fizeram sentir, e agora sentem juntos, somos nós.
Uma história que começou a ser escrita de lápis em uma folha de rascunho,
Que teve sua trilha sonora cantarolada em um tom bem baixinho,
Hoje é passada a limpo em nossas peles,
Reescrita a ferro e fogo, pra marcar e jamais ser esquecida,
Embalada pelo som dos nossos corações pulsantes ritmados.
A nossa.
E ta só começando...
Toque, mão, calor, conforto, abraço, amasso, é corpo.
Palavras trocadas no silêncio de um olhar que grita o que eu preciso saber, é você.
Olhar perdido que espera encontrar-se em ti,
Voz tímida que quer cantar aos quatro cantos o bem que a faz réu, sou eu.
Seres que sentiram, fizeram sentir, e agora sentem juntos, somos nós.
Uma história que começou a ser escrita de lápis em uma folha de rascunho,
Que teve sua trilha sonora cantarolada em um tom bem baixinho,
Hoje é passada a limpo em nossas peles,
Reescrita a ferro e fogo, pra marcar e jamais ser esquecida,
Embalada pelo som dos nossos corações pulsantes ritmados.
A nossa.
E ta só começando...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
-
Eu não arrumei a casa porque achei que você estivesse só de passagem,
E você agora parece querer ficar...
Então traz algumas coisas tuas e coloca aqui,
Deixa tudo com a tua cara, afinal de contas esse lugar agora é teu.
Só te peço uma coisa, fique apenas se tiver certeza.
Mas se não tiver certeza saia...saia agora!
Antes que eu tranque a porta e te prenda aqui.
Veja só moço, o espaço é pequeno, mas a gente se ajeita...
Eu divido contigo minha cama, te dou metade do meu guarda-roupa,
Você vai precisar se acostumar com algumas de minhas manias,
Mas isso é fácil, tu és a maior delas.
Aos poucos vou te contando meus segredos,
Vais me conhecer de verdade.
Vou dividir contigo tudo que tenho, e só te peço em troca tudo o que quero,
Você.
Pra mim, em mim, por mim.
Você vem?
E você agora parece querer ficar...
Então traz algumas coisas tuas e coloca aqui,
Deixa tudo com a tua cara, afinal de contas esse lugar agora é teu.
Só te peço uma coisa, fique apenas se tiver certeza.
Mas se não tiver certeza saia...saia agora!
Antes que eu tranque a porta e te prenda aqui.
Veja só moço, o espaço é pequeno, mas a gente se ajeita...
Eu divido contigo minha cama, te dou metade do meu guarda-roupa,
Você vai precisar se acostumar com algumas de minhas manias,
Mas isso é fácil, tu és a maior delas.
Aos poucos vou te contando meus segredos,
Vais me conhecer de verdade.
Vou dividir contigo tudo que tenho, e só te peço em troca tudo o que quero,
Você.
Pra mim, em mim, por mim.
Você vem?
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Talvez você não seja o que eu sempre quis, e nem eu seja o que você quer,
Talvez eu não saiba o que eu sempre quis, ou muito menos o que você quer,
Talvez eu nunca quis o sempre, e ele pode não existir.
Quem sabe um dia você me complete,
Quem sabe um dia você me falte,
Quem sabe um dia eu te baste.
Existem coisas que eu sinto e você não sabe,
Existem palavras que eu sei e você não sente,
Existem atitudes que você sabe que me fazem sentir.
Talvez é muita dúvida pra mim que tenho tantas certezas quanto a você,
Sempre é muito longe pra mim que quero agora,
Teu sorriso, teu abraço, teu beijo,
Tua voz, teu cheiro.
Não só te desejo e te espero...Eu te preciso.
Talvez eu não saiba o que eu sempre quis, ou muito menos o que você quer,
Talvez eu nunca quis o sempre, e ele pode não existir.
Quem sabe um dia você me complete,
Quem sabe um dia você me falte,
Quem sabe um dia eu te baste.
Existem coisas que eu sinto e você não sabe,
Existem palavras que eu sei e você não sente,
Existem atitudes que você sabe que me fazem sentir.
Talvez é muita dúvida pra mim que tenho tantas certezas quanto a você,
Sempre é muito longe pra mim que quero agora,
Teu sorriso, teu abraço, teu beijo,
Tua voz, teu cheiro.
Não só te desejo e te espero...Eu te preciso.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Cheio de você
Eu sempre ouvi todo mundo discutindo a questão do copo meio cheio ou meio vazio,
Normalmente escolhem o meio cheio, até ontem foi a minha escolha também,
Mas hoje eu quero o meio vazio.
É, quero sim, não estou ficando louca, vou explicar meus motivos...
Nunca gostei de nada imposto a mim, e aprendi que desperdício é pecado,
Se me derem um copo meio cheio de alguma coisa eu tenho que encher pra ele ser completo,
Mas nesse caso misturar não daria muito certo, tem que ter pureza ali,
Não podendo misturar eu vou ter que completá-lo com algo que já tenha nele,
E se o que tiver dentro não me agradar? Não quero pecar...
Então me vê aí um copo meio vazio por favor!
Quero terminar de esvaziar e encher do que for de meu agrado,
O que tiver nele eu jogo fora e aí ele tá pronto pra ser cheio outra vez.
Mas por que não jogar fora o que tem no meio cheio?
Porque é melhor jogar fora quase nada do que quase tudo.
Agora meu copo de quase passou a ser totalmente vazio,
Prontinho pra ser cheio, e já sei do que quero enchê-lo,
De você,
Quero que transborde de você, quero beber até que mate por completo minha sede,
Se isso não acontecer já sabe né?
Vou encher mais uma vez.
Porque eu preciso do teu sabor seja ele qual for.
Normalmente escolhem o meio cheio, até ontem foi a minha escolha também,
Mas hoje eu quero o meio vazio.
É, quero sim, não estou ficando louca, vou explicar meus motivos...
Nunca gostei de nada imposto a mim, e aprendi que desperdício é pecado,
Se me derem um copo meio cheio de alguma coisa eu tenho que encher pra ele ser completo,
Mas nesse caso misturar não daria muito certo, tem que ter pureza ali,
Não podendo misturar eu vou ter que completá-lo com algo que já tenha nele,
E se o que tiver dentro não me agradar? Não quero pecar...
Então me vê aí um copo meio vazio por favor!
Quero terminar de esvaziar e encher do que for de meu agrado,
O que tiver nele eu jogo fora e aí ele tá pronto pra ser cheio outra vez.
Mas por que não jogar fora o que tem no meio cheio?
Porque é melhor jogar fora quase nada do que quase tudo.
Agora meu copo de quase passou a ser totalmente vazio,
Prontinho pra ser cheio, e já sei do que quero enchê-lo,
De você,
Quero que transborde de você, quero beber até que mate por completo minha sede,
Se isso não acontecer já sabe né?
Vou encher mais uma vez.
Porque eu preciso do teu sabor seja ele qual for.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Ela.
Eu nasci pura lógico, sem saber que no coração dos outros poderia haver maldade,
Ou que na maldade de muitos não haveria se quer um coração.
No dia em que descobri o que era amar alguém aprendi imediatamente o que é se machucar,
Entendi como era possível sofrer por amor, aquele lindo que te faz desenhar corações na última folha do caderno lembra?
É, ele quase sempre dói, em mim doeu, e eu senti vontade de rasgar as folhas, de riscar os nomes, de apagar da memória,
De chorar até cansar, e quando isso acontecesse deitar-me no rio de lágrimas e afogar-me nas lembranças.
E foi assim que eu deixei de existir por um tempo e ela tomou conta da situação.
Ela chegou deixando claro o que queria, ou o que não queria,
Decidida, intolerante aos sentimentos alheios, livre pra livrar-se dos seus,
Foi muito intensa em tudo que fez, muito verdadeira em tudo que falou,
Muitas vezes áspera, seca, gelada.
Ela se divertiu, deu gargalhadas, mas feliz mesmo nunca foi,
Quando sentiu falta dessa tal felicidade que via nos outros rostos ela buscou,
Procurou em todos os lugares, mas esqueceu de olhar pra dentro de si,
Então ela me chamou de volta.
Agora eu voltei,
Intensa como ela, porém sensata,
Um pouco mais doce,
Mas sem perder o azedo que ela me deixou, é claro,
Sou agridoce.
As palavras continuam fluindo sem freios,
Mas agora não saltam como flechas da minha boca,
Saem como um rio, as vezes forte,
Flexíveis, e sempre se moldam as pedras que vem pelo caminho.
Ai que saudade eu senti de borboletas voando no meu estômago!
Hoje eu vôo com as borboletas, pra longe de tudo que me prende a ela.
Ela gostava do gelado, sempre gelado,
Eu devo adimitir que gosto, mas ainda prefiro o quente,
Gosto que ferva, queime,
Adoro ebulições.
Até aceito o gelado, mas morno jamais!
Não sei se ela volta um dia, e se voltar quando será esse dia,
Mas eu estou aqui, estou pronta pra viver por nós duas,
Vou ensinar pra ela como é bom ser flor e não espinho.
Vou ter, pensar, fazer, vou ser,
Eu.
Ou que na maldade de muitos não haveria se quer um coração.
No dia em que descobri o que era amar alguém aprendi imediatamente o que é se machucar,
Entendi como era possível sofrer por amor, aquele lindo que te faz desenhar corações na última folha do caderno lembra?
É, ele quase sempre dói, em mim doeu, e eu senti vontade de rasgar as folhas, de riscar os nomes, de apagar da memória,
De chorar até cansar, e quando isso acontecesse deitar-me no rio de lágrimas e afogar-me nas lembranças.
E foi assim que eu deixei de existir por um tempo e ela tomou conta da situação.
Ela chegou deixando claro o que queria, ou o que não queria,
Decidida, intolerante aos sentimentos alheios, livre pra livrar-se dos seus,
Foi muito intensa em tudo que fez, muito verdadeira em tudo que falou,
Muitas vezes áspera, seca, gelada.
Ela se divertiu, deu gargalhadas, mas feliz mesmo nunca foi,
Quando sentiu falta dessa tal felicidade que via nos outros rostos ela buscou,
Procurou em todos os lugares, mas esqueceu de olhar pra dentro de si,
Então ela me chamou de volta.
Agora eu voltei,
Intensa como ela, porém sensata,
Um pouco mais doce,
Mas sem perder o azedo que ela me deixou, é claro,
Sou agridoce.
As palavras continuam fluindo sem freios,
Mas agora não saltam como flechas da minha boca,
Saem como um rio, as vezes forte,
Flexíveis, e sempre se moldam as pedras que vem pelo caminho.
Ai que saudade eu senti de borboletas voando no meu estômago!
Hoje eu vôo com as borboletas, pra longe de tudo que me prende a ela.
Ela gostava do gelado, sempre gelado,
Eu devo adimitir que gosto, mas ainda prefiro o quente,
Gosto que ferva, queime,
Adoro ebulições.
Até aceito o gelado, mas morno jamais!
Não sei se ela volta um dia, e se voltar quando será esse dia,
Mas eu estou aqui, estou pronta pra viver por nós duas,
Vou ensinar pra ela como é bom ser flor e não espinho.
Vou ter, pensar, fazer, vou ser,
Eu.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Vidros quebrados,
Cacos no chão.
Dias perdidos,
Mais solidão.
Paixões que te prendem como em uma teia,
Restos de amores escorrendo pela veia.
O reflexo visto no espelho não é mais o teu,
O pouco que restara de ti, se perdeu.
Papéis ficaram amarelados, outros por ti já foram rasgados,
Canções que te embalaram ao dormir, hoje te fazem querer sumir.
Beijos um dia ardentes de desejo,
Já não passam de...apenas mais um beijo.
E a vida vai seguindo,
O que ficou vai saindo,
Deixando espaço ao que vai chegar,
Quem está vindo, vem pra ficar.
Tudo nascerá novo cada vez que o velho surgir,
Mesmo que morra, continuará vivo aqui.
Cacos no chão.
Dias perdidos,
Mais solidão.
Paixões que te prendem como em uma teia,
Restos de amores escorrendo pela veia.
O reflexo visto no espelho não é mais o teu,
O pouco que restara de ti, se perdeu.
Papéis ficaram amarelados, outros por ti já foram rasgados,
Canções que te embalaram ao dormir, hoje te fazem querer sumir.
Beijos um dia ardentes de desejo,
Já não passam de...apenas mais um beijo.
E a vida vai seguindo,
O que ficou vai saindo,
Deixando espaço ao que vai chegar,
Quem está vindo, vem pra ficar.
Tudo nascerá novo cada vez que o velho surgir,
Mesmo que morra, continuará vivo aqui.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
(*)
Um tempo que antes era uma eternidade, hoje parece apenas poucos dias.
Momentos que um dia foram bobos, agora significam mais do que esses dias que passaram.
Aquela estrutura inabalável já não se mantém mais de pé tão facilmente, um suspiro faz desabar.
Os sentimentos que eram guardados pra não sei quem, que viria não sei quando, hoje são espalhados pelos ares.
As palavras que foram guardadas em silêncio, hoje são gritadas em canções e sussurradas em versos.
Há muitos anos eu tenho andado de mãos dadas com uma menina,
Uma menina linda, de olhos encantadores, de voz doce, gestos suaves.
Ela é delicada com uma flor, mas sabe ser resistente como um espinho...
Depois de tanto tempo andando comigo ela me observara muito bem,
E hoje ela me disse que tá na hora do casulo se romper, do gelo ser quebrado.
Ela olhou nos meus olhos e disse que eu não preciso ser dura pra não me ferir,
Que eu posso tirar minha armadura, ser de pele, carne, osso, lágrimas e sangue.
Eu que confiei nela durante todos esses anos, então vou confiar mais uma vez,
Soltei sua mão e agora seguirei sozinha, irei confiante na verdade que eu vi naqueles olhos.
O gelo enfim derreteu, agora é só deixar esse rio correr solto.
Momentos que um dia foram bobos, agora significam mais do que esses dias que passaram.
Aquela estrutura inabalável já não se mantém mais de pé tão facilmente, um suspiro faz desabar.
Os sentimentos que eram guardados pra não sei quem, que viria não sei quando, hoje são espalhados pelos ares.
As palavras que foram guardadas em silêncio, hoje são gritadas em canções e sussurradas em versos.
Há muitos anos eu tenho andado de mãos dadas com uma menina,
Uma menina linda, de olhos encantadores, de voz doce, gestos suaves.
Ela é delicada com uma flor, mas sabe ser resistente como um espinho...
Depois de tanto tempo andando comigo ela me observara muito bem,
E hoje ela me disse que tá na hora do casulo se romper, do gelo ser quebrado.
Ela olhou nos meus olhos e disse que eu não preciso ser dura pra não me ferir,
Que eu posso tirar minha armadura, ser de pele, carne, osso, lágrimas e sangue.
Eu que confiei nela durante todos esses anos, então vou confiar mais uma vez,
Soltei sua mão e agora seguirei sozinha, irei confiante na verdade que eu vi naqueles olhos.
O gelo enfim derreteu, agora é só deixar esse rio correr solto.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
:)
Eu estou pronta pra entrar nesse quarto escuro sem estrelas cintilantes,
Vou arrancar de dentro de mim todo e qualquer medo que insiste em me consumir,
Atravessar o breu com uma lanterninha na mão, um pingo luminoso de coragem que eu achei perdido entre o meu acervo.
É muito bom contar com amigos, família, auto-ajuda e o que mais houver,
Mas chega uma hora que a gente tem que seguir sozinho,
Deixar pra trás tudo aquilo que te prende ao chão, é hora de voar.
Não estou falando de guardar as inseguranças no fundo da gaveta não, mas é de jogar fora mesmo!
A gente perde tempo por só observar,
É pra se perder?
Irei com tudo.
Depois me encontro,
Se não me encontrar, me recrio.
Esse quarto escuro sempre esteve com suas portas abertas pra que eu pudesse entrar e acender a luz que tem em algum cantinho escondido por lá, eu nunca fui...
Hoje essa porta está quase fechada, mas eu vou entrar.
Quero descobrir o que se esconde lá,
Às vezes é bom não ver o que te espera, não saber o que vem pela frente.
Se antes era medo, hoje é certeza de querer!
Não aproveitar a vida como se deve é se matar um pouquinho a cada dia,
É jogar pela janela a porção de felicidade que te cabe,
Tolice.
É o mesmo que não se jogar no mar por medo de molhar os pés, absurdo!
Chegou a hora de parar com o choro abafado pelo travesseiro,
De cantarolar baixinho,
De reter sorrisos,
De sufocar vontades,
De alimentar saudades,
De matar desejos.
Esse quarto escuro não me assusta mais, eu acendi suas luzes, vi o que tinha lá dentro, Sinceramente? É muito mais bonito do que eu poderia imaginar.
Pendurei uns sorrisos por lá,
Espalhei uns beijos,
Ficou um charme, agora me sinto em casa!
Deixei muita coisa pra trás, só trouxe comigo o que de fato vou precisar,
Muita vontade de ser cada dia mais Audrey Duarte.
Já faz um tempo que eu falo em reinventar e pouca coisa havia mudado,
Pois bem... A minha estréia acaba de acontecer!
Vou arrancar de dentro de mim todo e qualquer medo que insiste em me consumir,
Atravessar o breu com uma lanterninha na mão, um pingo luminoso de coragem que eu achei perdido entre o meu acervo.
É muito bom contar com amigos, família, auto-ajuda e o que mais houver,
Mas chega uma hora que a gente tem que seguir sozinho,
Deixar pra trás tudo aquilo que te prende ao chão, é hora de voar.
Não estou falando de guardar as inseguranças no fundo da gaveta não, mas é de jogar fora mesmo!
A gente perde tempo por só observar,
É pra se perder?
Irei com tudo.
Depois me encontro,
Se não me encontrar, me recrio.
Esse quarto escuro sempre esteve com suas portas abertas pra que eu pudesse entrar e acender a luz que tem em algum cantinho escondido por lá, eu nunca fui...
Hoje essa porta está quase fechada, mas eu vou entrar.
Quero descobrir o que se esconde lá,
Às vezes é bom não ver o que te espera, não saber o que vem pela frente.
Se antes era medo, hoje é certeza de querer!
Não aproveitar a vida como se deve é se matar um pouquinho a cada dia,
É jogar pela janela a porção de felicidade que te cabe,
Tolice.
É o mesmo que não se jogar no mar por medo de molhar os pés, absurdo!
Chegou a hora de parar com o choro abafado pelo travesseiro,
De cantarolar baixinho,
De reter sorrisos,
De sufocar vontades,
De alimentar saudades,
De matar desejos.
Esse quarto escuro não me assusta mais, eu acendi suas luzes, vi o que tinha lá dentro, Sinceramente? É muito mais bonito do que eu poderia imaginar.
Pendurei uns sorrisos por lá,
Espalhei uns beijos,
Ficou um charme, agora me sinto em casa!
Deixei muita coisa pra trás, só trouxe comigo o que de fato vou precisar,
Muita vontade de ser cada dia mais Audrey Duarte.
Já faz um tempo que eu falo em reinventar e pouca coisa havia mudado,
Pois bem... A minha estréia acaba de acontecer!
sábado, 1 de novembro de 2008
(?)
Às vezes eu queria ser uma super-mulher, daquelas que só existem em filmes e que são capazes de tudo, ao mesmo tempo vale ressaltar.
Trabalhar, estudar, sair, dançar, seduzir e ainda ter tempo pra continuar linda.
Outras vezes eu só desejo ser uma menina cheia de sonhos e ilusões que só existem na minha cabecinha,
Construir cabanas no meu quarto e me abrigar lá dentro, me esconder dessa super mulher que vez ou outra insiste em me perseguir.
Por falar em filmes eu já perdi as contas de quantas vezes chorei vendo filmes repetidos, ouvindo músicas antigas, relendo cartas de pessoas que passaram por mim,
E mais difícil ainda é contar os momentos que eu tive que segurar alguém pela mão e mostrar toda a minha força (força que nem eu sabia ter),
Teve dias que eu me desesperei, chorei, me descabelei, solucei e depois vi que só o que eu precisava era respirar fundo, que logo tudo ia passar.
Dramática, sentimental, passional, sonhadora, criança, maluca, palhaça, chorona, moleca, amante, amada, carinhosa, carente, intensa (foi assim que a minha melhor amiga me definiu)...
Horas forte como uma rocha, horas vulnerável como um castelo de areia,
O que tem suas vantagens, o vento pode derrubar, mas sempre é tempo de reconstruir,
Fazer novas pontes, abrir novas portas.
Aquela super-mulher capaz de fazer tudo ao mesmo tempo certamente não é capaz de sorrir enquanto o seu coração é partido, ou de chorar deliberadamente quando uma felicidade gigante a invade, eu sou.
Ser linda sempre pra que? Bom é acordar descabelada, com o rosto amassado e liberar logo um sorriso quando lembra do sonho bom que teve.
Correr descalça na areia da praia, se jogar na cama sem tirar os sapatos, subir nas árvores pra se esconder na sua fortaleza, soltar pipa com o seu super-pai, jogar futebol com ele(mesmo sem ter o menor talento), se lambuzar de chocolate e lamber os dedos depois, tomar banho de chuva sem pensar no resfriado que vai chegar no outro dia...
Hoje eu não to querendo ser nem mulher nem menina, nem a louca desvairada nem a sensata ao quadrado,
Eu não sei se to precisando mais de um beijo na testa e um cafuné pra me acalmar ou um beijo de língua e uma pegada forte que me faça suar.
Deitei e revirei nos meus sonhos antigos, e tenho que confessar que alguns me incomodaram bastante, to precisando trocar,
Eles são como colchão, se começam a te impedir de dormir bem ta na hora de providenciar um novo.
Então eu vou indo, porque na verdade vou ter que trocar toda a mobília da minha casa, nada mais aqui me satisfaz, aliás...nem nessa casa me cabe mais.
Trabalhar, estudar, sair, dançar, seduzir e ainda ter tempo pra continuar linda.
Outras vezes eu só desejo ser uma menina cheia de sonhos e ilusões que só existem na minha cabecinha,
Construir cabanas no meu quarto e me abrigar lá dentro, me esconder dessa super mulher que vez ou outra insiste em me perseguir.
Por falar em filmes eu já perdi as contas de quantas vezes chorei vendo filmes repetidos, ouvindo músicas antigas, relendo cartas de pessoas que passaram por mim,
E mais difícil ainda é contar os momentos que eu tive que segurar alguém pela mão e mostrar toda a minha força (força que nem eu sabia ter),
Teve dias que eu me desesperei, chorei, me descabelei, solucei e depois vi que só o que eu precisava era respirar fundo, que logo tudo ia passar.
Dramática, sentimental, passional, sonhadora, criança, maluca, palhaça, chorona, moleca, amante, amada, carinhosa, carente, intensa (foi assim que a minha melhor amiga me definiu)...
Horas forte como uma rocha, horas vulnerável como um castelo de areia,
O que tem suas vantagens, o vento pode derrubar, mas sempre é tempo de reconstruir,
Fazer novas pontes, abrir novas portas.
Aquela super-mulher capaz de fazer tudo ao mesmo tempo certamente não é capaz de sorrir enquanto o seu coração é partido, ou de chorar deliberadamente quando uma felicidade gigante a invade, eu sou.
Ser linda sempre pra que? Bom é acordar descabelada, com o rosto amassado e liberar logo um sorriso quando lembra do sonho bom que teve.
Correr descalça na areia da praia, se jogar na cama sem tirar os sapatos, subir nas árvores pra se esconder na sua fortaleza, soltar pipa com o seu super-pai, jogar futebol com ele(mesmo sem ter o menor talento), se lambuzar de chocolate e lamber os dedos depois, tomar banho de chuva sem pensar no resfriado que vai chegar no outro dia...
Hoje eu não to querendo ser nem mulher nem menina, nem a louca desvairada nem a sensata ao quadrado,
Eu não sei se to precisando mais de um beijo na testa e um cafuné pra me acalmar ou um beijo de língua e uma pegada forte que me faça suar.
Deitei e revirei nos meus sonhos antigos, e tenho que confessar que alguns me incomodaram bastante, to precisando trocar,
Eles são como colchão, se começam a te impedir de dormir bem ta na hora de providenciar um novo.
Então eu vou indo, porque na verdade vou ter que trocar toda a mobília da minha casa, nada mais aqui me satisfaz, aliás...nem nessa casa me cabe mais.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
!
As folhas mortas caem pra que as novas saiam pra respirar,
As formigas trabalham no verão pra no inverno descansar.
Eu não sei se escolho ser folha ou formiga,
Eu não sei se quero descansar ou renovar,
Mas eu sei, eu quero respirar.
To cansada do velho, não quero mais o antigo,
Me serviram muito, admito, mas o mundo não mora no meu umbigo.
Vou começar a olhar em minha volta, e uma hora ou outra o meu olhar me volta.
Volta e me mostra tudo que eu já perdi por causa da minha miopia adquirida,
Miopia que me impediu de ver o melhor da vida.
Sabe o que eu to precisando?
Roupa nova, chocolate amargo, banho de chuva, beijo demorado.
Quero poder dar estrelinha na areia mesmo sem saber,
Me jogar no mar, lançar um sorriso salgado no ar e no sol me perder.
Escrever cartas bobas que eu nunca vou enviar,
Guardar segredos sobre eu e você que eu nunca vou contar,
Ouvir músicas que me lembram você, mas que você nunca vai ouvir,
Lembrar das sensações que só você me faz sentir.
Não vou mais esperar o telefone tocar,
Eu vou te ligar, se não tiver nada pra falar tem problema não, eu te ouço respirar.
As formigas trabalham no verão pra no inverno descansar.
Eu não sei se escolho ser folha ou formiga,
Eu não sei se quero descansar ou renovar,
Mas eu sei, eu quero respirar.
To cansada do velho, não quero mais o antigo,
Me serviram muito, admito, mas o mundo não mora no meu umbigo.
Vou começar a olhar em minha volta, e uma hora ou outra o meu olhar me volta.
Volta e me mostra tudo que eu já perdi por causa da minha miopia adquirida,
Miopia que me impediu de ver o melhor da vida.
Sabe o que eu to precisando?
Roupa nova, chocolate amargo, banho de chuva, beijo demorado.
Quero poder dar estrelinha na areia mesmo sem saber,
Me jogar no mar, lançar um sorriso salgado no ar e no sol me perder.
Escrever cartas bobas que eu nunca vou enviar,
Guardar segredos sobre eu e você que eu nunca vou contar,
Ouvir músicas que me lembram você, mas que você nunca vai ouvir,
Lembrar das sensações que só você me faz sentir.
Não vou mais esperar o telefone tocar,
Eu vou te ligar, se não tiver nada pra falar tem problema não, eu te ouço respirar.
Não precisa mais coisa ou causa alguma pra me motivar, e sabe do que mais?
Chegou a hora de reinventar.
Respirou fundo? Ótimo, porque o meu mundo vai virar de cabeça pra baixo nesse segundo e quem quiser vir comigo se segura, porque eu não vou parar até que ele tenha terminado de girar!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
.
Quem vem sempre traz,
E quem traz sempre traz alguma coisa.
Quem jura sempre trai,
E quem trai sempre trai por alguma causa.
Quem se sente traído esquece aquilo que lhe trouxeram.
Quem quer sempre tenta,
E quem tenta sempre tenta por algum motivo.
Quem espera quase sempre cansa,
E quem cansa sempre cansa porque esqueceu esse motivo.
Quem quer muito tenta sempre e não se cansa, vive criando motivo.
Quem persiste nem sempre insiste, mas nunca desiste.
PS: Cadê a inspiração? Guardei, só não sei onde.
E quem traz sempre traz alguma coisa.
Quem jura sempre trai,
E quem trai sempre trai por alguma causa.
Quem se sente traído esquece aquilo que lhe trouxeram.
Quem quer sempre tenta,
E quem tenta sempre tenta por algum motivo.
Quem espera quase sempre cansa,
E quem cansa sempre cansa porque esqueceu esse motivo.
Quem quer muito tenta sempre e não se cansa, vive criando motivo.
Quem persiste nem sempre insiste, mas nunca desiste.
PS: Cadê a inspiração? Guardei, só não sei onde.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Café.
Cheguei, escolhi rapidamente uma mesa e sentei.
Logo chegou a garçonete perto de mim e perguntou o que eu desejava,
Pensei em muitos milhões em minha conta bancária,
Uma casa numa praia deserta,
Uma lareira e um homem maravilhoso se declarando pra mim enquanto eu admirava a lua,
Mas ao invés disso eu pedi apenas um café.
- Pequeno, médio ou grande? - Ela perguntou automaticamente.
- Grande, gigante, o maior que vocês tiverem na casa. - Afinal eu não pretendia sair dali tão cedo.
E não demorou muito ela me trouxe uma xícara enorme transbordando de café,
Eu peguei de suas mãos e agradeci com um sorriso quase simpático.
Nunca fui muito fã de café, na verdade nem sei porque entrei naquele lugar e estava tomando aquilo,
Mas eu não queria respostas, até queria, mas não pra essas perguntas.
Então fiquei ali, quietinha com meus pensamentos.
Enquanto o vapor do café aquecia meu rosto eu me divertia com as gotículas de suor que surgiam em minha testa, como se fora a primeira vez que fazia aquilo.
Apertei a xícara o mais forte que pude, até sentir meus dedos e mãos tão quentes quando o líquido, e depois soltei.
Ainda não entendia o motivo de estar ali, mas pra mim não fazia diferença, eu só queria estar.
Comecei a observar o comportamento das pessoas ao meu redor,
Algumas lendo jornais enquanto tomavam um café rápido no balcão,
Outras com alguns amigos nas mesas mais distantes, bebendo café, fumando e dando gargalhadas que ecoavam no ambiente.
O rosto quase que mecânico da garçonete,
Ela se aproximava com o semblante vazio,
Abria um sorriso pra ser simpática com os cliente,
E logo em seguida estava novamente séria como se organizasse em sua mente o que deveria fazer naquele momento.
E eu ali, perdida no meio de um café, mais vazia que o olhar dela.
Não lia jornal, nem conversava, muito menos gargalhava,
Apenas pensava na vida, isso quando eu conseguia me concentrar é claro.
Decidi organizar como em uma linha tudo de importante que eu havia feito no último ano,
As coisas boas que passei, os momentos ruins que me renderam um bom aprendizado,
Os amigos que fiz, os que perdi, os que se perderam de mim...
Os beijos roubados, os abraços apertados, os afagos recebidos, os carinhos trocados,
As topadas, quedas, deslizes, subidas e descidas, encontros e despedidas.
Tava tudo ali, eu só precisava organizar.
E comecei,
Escolhi tecer um cobertor a partir daqueles fios,um a um.
Tive medo que o trabalho ficasse inacabado, ou que pedaços não se completassem e o resultado não fosse bom.
Mas era incrível como tudo se encaixava tão bem!
Era como se houvessem sido feitos um para o outro.
E assim cada vez mais eu ia tecendo, enquanto os fios se entrelaçavam eu imaginava como ficaria o resultado final.
Quando enfim terminei lembrei de onde eu estava, olhei para os lados procurando o homem que lia o jornal,
Os amigos das risadas que ecoavam, a garçonete do sorriso programado,
Não vi ninguém, a não ser uma mulher que agora estava arrumando as mesas e me olhando como se perguntasse o que eu ainda fazia ali.
Toquei minha xícara e percebi que o meu café antes quase borbulhante agora estava frio,
Olhei pro relógio e me dei conta de como o tempo tinha passado e eu não percebi.
Deixei o dinheiro em cima da mesa e saí sem ser notada enquanto a mulher se virava pra pegar algo,
Saí daquela porta diferente de como entrei,
Olhei o céu e o sol já tinha ido embora dando lugar a uma lua esplendorosa,
Observei rapidamente as estrelas e dei um suspiro breve,
Um suspiro de alívio por ter terminado meu cobertor,
E de ansiedade em usá-lo, ele ficou lindo!
Com ele eu tinha certeza que jamais sentiria o frio dos dias vazios,
Ele é melhor do que qualquer café, pois não esfriará jamais, eu sou seu termômetro, e ele tem sempre a temperatura certa pra mim.
Feito por medida, a medida do meu sonho, do tamanho do meu desejo.
Logo chegou a garçonete perto de mim e perguntou o que eu desejava,
Pensei em muitos milhões em minha conta bancária,
Uma casa numa praia deserta,
Uma lareira e um homem maravilhoso se declarando pra mim enquanto eu admirava a lua,
Mas ao invés disso eu pedi apenas um café.
- Pequeno, médio ou grande? - Ela perguntou automaticamente.
- Grande, gigante, o maior que vocês tiverem na casa. - Afinal eu não pretendia sair dali tão cedo.
E não demorou muito ela me trouxe uma xícara enorme transbordando de café,
Eu peguei de suas mãos e agradeci com um sorriso quase simpático.
Nunca fui muito fã de café, na verdade nem sei porque entrei naquele lugar e estava tomando aquilo,
Mas eu não queria respostas, até queria, mas não pra essas perguntas.
Então fiquei ali, quietinha com meus pensamentos.
Enquanto o vapor do café aquecia meu rosto eu me divertia com as gotículas de suor que surgiam em minha testa, como se fora a primeira vez que fazia aquilo.
Apertei a xícara o mais forte que pude, até sentir meus dedos e mãos tão quentes quando o líquido, e depois soltei.
Ainda não entendia o motivo de estar ali, mas pra mim não fazia diferença, eu só queria estar.
Comecei a observar o comportamento das pessoas ao meu redor,
Algumas lendo jornais enquanto tomavam um café rápido no balcão,
Outras com alguns amigos nas mesas mais distantes, bebendo café, fumando e dando gargalhadas que ecoavam no ambiente.
O rosto quase que mecânico da garçonete,
Ela se aproximava com o semblante vazio,
Abria um sorriso pra ser simpática com os cliente,
E logo em seguida estava novamente séria como se organizasse em sua mente o que deveria fazer naquele momento.
E eu ali, perdida no meio de um café, mais vazia que o olhar dela.
Não lia jornal, nem conversava, muito menos gargalhava,
Apenas pensava na vida, isso quando eu conseguia me concentrar é claro.
Decidi organizar como em uma linha tudo de importante que eu havia feito no último ano,
As coisas boas que passei, os momentos ruins que me renderam um bom aprendizado,
Os amigos que fiz, os que perdi, os que se perderam de mim...
Os beijos roubados, os abraços apertados, os afagos recebidos, os carinhos trocados,
As topadas, quedas, deslizes, subidas e descidas, encontros e despedidas.
Tava tudo ali, eu só precisava organizar.
E comecei,
Escolhi tecer um cobertor a partir daqueles fios,um a um.
Tive medo que o trabalho ficasse inacabado, ou que pedaços não se completassem e o resultado não fosse bom.
Mas era incrível como tudo se encaixava tão bem!
Era como se houvessem sido feitos um para o outro.
E assim cada vez mais eu ia tecendo, enquanto os fios se entrelaçavam eu imaginava como ficaria o resultado final.
Quando enfim terminei lembrei de onde eu estava, olhei para os lados procurando o homem que lia o jornal,
Os amigos das risadas que ecoavam, a garçonete do sorriso programado,
Não vi ninguém, a não ser uma mulher que agora estava arrumando as mesas e me olhando como se perguntasse o que eu ainda fazia ali.
Toquei minha xícara e percebi que o meu café antes quase borbulhante agora estava frio,
Olhei pro relógio e me dei conta de como o tempo tinha passado e eu não percebi.
Deixei o dinheiro em cima da mesa e saí sem ser notada enquanto a mulher se virava pra pegar algo,
Saí daquela porta diferente de como entrei,
Olhei o céu e o sol já tinha ido embora dando lugar a uma lua esplendorosa,
Observei rapidamente as estrelas e dei um suspiro breve,
Um suspiro de alívio por ter terminado meu cobertor,
E de ansiedade em usá-lo, ele ficou lindo!
Com ele eu tinha certeza que jamais sentiria o frio dos dias vazios,
Ele é melhor do que qualquer café, pois não esfriará jamais, eu sou seu termômetro, e ele tem sempre a temperatura certa pra mim.
Feito por medida, a medida do meu sonho, do tamanho do meu desejo.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
É impossível aceitar que alguém capaz de matar diga que fez isso por amor.
Amor pode ser tudo, menos isso...
Tirar a vida de qualquer pessoa significa que quem o faz não sabe o que é perder quem se ama, logo não sabe amar.
Esses dias acompanhamos pela tv, internet, rádio, enfim, por todos os meios de comunicação, a história de uma jovem que passou mais de 100h em poder de um homem que um dia disse que a amava, mas que agora não sente amor nem por si mesmo, quem dirá pelos demais...
Foram momentos de agonia, de impotência diante dos fatos. Olhar, se comover, e não ter o domínio da situação.
Infelizmente esse não foi um caso isolado, isso acontece todos os dias, em todos os lugares, e nós não podemos fechar os olhos pra isso.
Não é necessário que telejornais e sites gritem pra nós o que está acontecendo para que saibamos da realidade, basta olhar pro lado.
São muitos os que se julgam no direito de tirar a vida de alguém ou se tornar dono desse alguém por algum instante.
Isso é amor? Nunca foi, nem nunca será.
Amor é querer bem, é dar o melhor de si ao próximo sem esperar nada em troca, é ser feliz com um sorriso e fazer feliz com um simples gesto, -‘o verdadeiro amor lança fora todo o medo’-, não agride, nem fere, afaga.
Todos temos uma missão, e a dessa menina, que até semana passada era uma desconhecida, certamente era semear esse amor verdadeiro e foi isso que ela fez, conquistou amigos leais, leais ao ponto de se arriscar por ela, mas infelizmente esse sacrifício foi em vão.
As pessoas que acompanharam o caso sentiram uma sensação estranha ao saber do seu final, uma inquietação ao ver que ela morreu de forma tão trágica, e o sentimento agora é o de desejo pela justiça, e ela será feita.
Eloá agora está ao lado Daquele que um dia morreu por amor, se entregou pra que nós pudéssemos viver, e ainda assim muitos escolhem de forma errada como vão conduzir suas vidas, o que é muito triste.
Mas agora enfim ela conhecerá o amor, o verdadeiro amor, pois está com Ele.
Amor pode ser tudo, menos isso...
Tirar a vida de qualquer pessoa significa que quem o faz não sabe o que é perder quem se ama, logo não sabe amar.
Esses dias acompanhamos pela tv, internet, rádio, enfim, por todos os meios de comunicação, a história de uma jovem que passou mais de 100h em poder de um homem que um dia disse que a amava, mas que agora não sente amor nem por si mesmo, quem dirá pelos demais...
Foram momentos de agonia, de impotência diante dos fatos. Olhar, se comover, e não ter o domínio da situação.
Infelizmente esse não foi um caso isolado, isso acontece todos os dias, em todos os lugares, e nós não podemos fechar os olhos pra isso.
Não é necessário que telejornais e sites gritem pra nós o que está acontecendo para que saibamos da realidade, basta olhar pro lado.
São muitos os que se julgam no direito de tirar a vida de alguém ou se tornar dono desse alguém por algum instante.
Isso é amor? Nunca foi, nem nunca será.
Amor é querer bem, é dar o melhor de si ao próximo sem esperar nada em troca, é ser feliz com um sorriso e fazer feliz com um simples gesto, -‘o verdadeiro amor lança fora todo o medo’-, não agride, nem fere, afaga.
Todos temos uma missão, e a dessa menina, que até semana passada era uma desconhecida, certamente era semear esse amor verdadeiro e foi isso que ela fez, conquistou amigos leais, leais ao ponto de se arriscar por ela, mas infelizmente esse sacrifício foi em vão.
As pessoas que acompanharam o caso sentiram uma sensação estranha ao saber do seu final, uma inquietação ao ver que ela morreu de forma tão trágica, e o sentimento agora é o de desejo pela justiça, e ela será feita.
Eloá agora está ao lado Daquele que um dia morreu por amor, se entregou pra que nós pudéssemos viver, e ainda assim muitos escolhem de forma errada como vão conduzir suas vidas, o que é muito triste.
Mas agora enfim ela conhecerá o amor, o verdadeiro amor, pois está com Ele.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Eu gosto.
Gosto de cabelos curtos, longos, certinhos e despenteados,
Mas prefiro os teus quando roçam o meu pescoço.
Gosto de peles claras, escuras, frias e quentes,
Mas prefiro a tua sob a minha.
Gosto de beijos calmos, avassaladores, delicados e atrevidos,
Mas prefiro os teus na minha boca.
Gosto de sorrisos tímidos, radiantes, sinceros e contagiantes,
Mas prefiro o teu quando me vê.
Gosto de ouvir música, poema, histórias e piadas,
Mas prefiro a tua voz no meu ouvido.
Eu gosto de gelado, de quente, de toque, abraço e beijo,
Chocolate, sorvete, pipoca, bombom, festa,
Gosto de desejo.
De cantar, de ser feliz, de dançar, gritar, correr,
Gosto de viver.
Gosto de mar, vento no cabelo, pôr-do-sol, areia nos dedos,
Gosto de gostar!
Mas ainda prefiro você.
Mas prefiro os teus quando roçam o meu pescoço.
Gosto de peles claras, escuras, frias e quentes,
Mas prefiro a tua sob a minha.
Gosto de beijos calmos, avassaladores, delicados e atrevidos,
Mas prefiro os teus na minha boca.
Gosto de sorrisos tímidos, radiantes, sinceros e contagiantes,
Mas prefiro o teu quando me vê.
Gosto de ouvir música, poema, histórias e piadas,
Mas prefiro a tua voz no meu ouvido.
Eu gosto de gelado, de quente, de toque, abraço e beijo,
Chocolate, sorvete, pipoca, bombom, festa,
Gosto de desejo.
De cantar, de ser feliz, de dançar, gritar, correr,
Gosto de viver.
Gosto de mar, vento no cabelo, pôr-do-sol, areia nos dedos,
Gosto de gostar!
Mas ainda prefiro você.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Ela e Ele.
Ela fez de tudo pra chamar a atenção dele,
Pintou os cabelos,
Encurtou as roupas,
Abriu decotes,
Provocou todos, mas ele não viu.
Ela coloriu os lábios,
Bebeu muito,
Fumou tudo,
Saiu com vários,
Amou muitos,
Foi de alguns,
Mas nunca dele.
Ela foi triste,
Foi louca,
As vezes alegre,
Em alguns momentos livre,
Mas nunca foi inteira,
Porque parte dela estava com ele.
Ela se entregou,
Amou,
Sentiu,
Sonhou com tudo que podia viver com ele,
Mas nunca acordou.
Ela foi dele o tempo todo, mas ele nunca soube,
Ela se transformou na melhor mulher do mundo pros outros,
Mas nunca foi vista por ele desta forma.
Ela queria que ele fosse seu homem pra sempre,
E ele só queria nunca ter perdido a sua menina.
Pintou os cabelos,
Encurtou as roupas,
Abriu decotes,
Provocou todos, mas ele não viu.
Ela coloriu os lábios,
Bebeu muito,
Fumou tudo,
Saiu com vários,
Amou muitos,
Foi de alguns,
Mas nunca dele.
Ela foi triste,
Foi louca,
As vezes alegre,
Em alguns momentos livre,
Mas nunca foi inteira,
Porque parte dela estava com ele.
Ela se entregou,
Amou,
Sentiu,
Sonhou com tudo que podia viver com ele,
Mas nunca acordou.
Ela foi dele o tempo todo, mas ele nunca soube,
Ela se transformou na melhor mulher do mundo pros outros,
Mas nunca foi vista por ele desta forma.
Ela queria que ele fosse seu homem pra sempre,
E ele só queria nunca ter perdido a sua menina.
domingo, 12 de outubro de 2008
Cá...
Vem pro lado de cá, vem logo, mas vem sem pressa de voltar.
Quero que sintas o vento suave que varre tuas lágrimas,
Esse mesmo vento que te traz sorriso vivo.
Vou te apresentar aos pássaros que cantam para que eu acorde de meus sonhos,
Não porque não queiram que eu sonhe, mas querem que eu os torne reais.
Vem ser louco sem censura, vem viver feliz comigo.
Quando anoitecer vamos juntos desenhar estrelas no nosso céu,
Dar nomes as nossas constelações.
Enquanto não anoitece vamos cuidar dos jardins,
Vamos plantar árvores que servirão de sombra para os meus filhos enquanto brincam com os teus.
Vem comigo subir nas nuvens e ver se o que imaginamos é real ou pura fantasia,
Quando voltarmos podemos nos banhar naquela cachoeira de sonhos que já visitamos outrora.
Aah, tempos de legítima alegria.
Viver! É isso que desejo fazer ao teu lado.
Vem se esconder cá quando lá tiver sombrio, sem alento.
Cá é um lugar mágico, sublime, cultivo alegrias pra curar tristezas,
Cá é teu abrigo no meio do tormento.
Cá tu podes ver que a vida é bela, e ela ta te chamando pra viver,
É cá o teu cantinho.
Essa vida que tem cá é minha, mas eu divido ela contigo sem pensar nos demais,
Quando quiser me sentir perto fala o meu nome baixinho,
Eu vou correndo lá te buscar, te trago pra cá e não voltas jamais.
Porque minha casa é o teu lar, deixamos de ser um, somos um par.
Quero que sintas o vento suave que varre tuas lágrimas,
Esse mesmo vento que te traz sorriso vivo.
Vou te apresentar aos pássaros que cantam para que eu acorde de meus sonhos,
Não porque não queiram que eu sonhe, mas querem que eu os torne reais.
Vem ser louco sem censura, vem viver feliz comigo.
Quando anoitecer vamos juntos desenhar estrelas no nosso céu,
Dar nomes as nossas constelações.
Enquanto não anoitece vamos cuidar dos jardins,
Vamos plantar árvores que servirão de sombra para os meus filhos enquanto brincam com os teus.
Vem comigo subir nas nuvens e ver se o que imaginamos é real ou pura fantasia,
Quando voltarmos podemos nos banhar naquela cachoeira de sonhos que já visitamos outrora.
Aah, tempos de legítima alegria.
Viver! É isso que desejo fazer ao teu lado.
Vem se esconder cá quando lá tiver sombrio, sem alento.
Cá é um lugar mágico, sublime, cultivo alegrias pra curar tristezas,
Cá é teu abrigo no meio do tormento.
Cá tu podes ver que a vida é bela, e ela ta te chamando pra viver,
É cá o teu cantinho.
Essa vida que tem cá é minha, mas eu divido ela contigo sem pensar nos demais,
Quando quiser me sentir perto fala o meu nome baixinho,
Eu vou correndo lá te buscar, te trago pra cá e não voltas jamais.
Porque minha casa é o teu lar, deixamos de ser um, somos um par.
sábado, 11 de outubro de 2008
Um sábado e nada mais. (?)
Nada melhor que um sábado em casa pra pensar na vida, ou no vazio, só não vale fazer da primeira opção a segunda.
Organizar tudo, ou bagunçar um pouco mais.
Refletir, ser seu próprio espelho.
Ouvir músicas que embalaram momentos incríveis e dar gargalhadas, pensando como se tornaram bobos,
E essas músicas que te descreviam hoje já não te dizem nada.
Ler coisas que antes tinha um significado enorme pra você, e hoje não passam de palavras soltas.
Lembrar de pessoas que um dia foram a razão da tua vida, e hoje nem parte dela fazem mais,
Antes protagonistas, agora meros figurantes na fila de espera.
Achar cadernos antigos, folhear e encontrar nas páginas amareladas idéias que um dia foram cheias de cor.
Pensar em todos os teus melhores amigos,
Recordar teus eternos amores que não duraram pouco mais de um mês.
Recordar o passado,
Contemplar o presente,
Desejar o futuro,
E se dar conta que um dia tudo que você está vivendo nesse exato momento também ficará pra trás.
Que essas palavras que hoje fazem sentido irão perder a razão,
Mas que quando isso acontecer ainda conseguirão arrancar de você um sorriso sincero,
Ou fazer com que você derrame uma lágrima doce,
Doce igual aos tempos que você viveu aquilo,
Que esses momentos foram importantes pra você,
Que você aprendeu a viver plenamente e fazer tudo valer a pena.
E aí sim você não vai se sentir vazio ao ler isto, ou ao ouvir aquilo,
Vai se sentir livre,
Livre das lembranças do passado,
Com a mala transbordando de saudades de momentos bem vividos,
Mas com um espacinho reservado na tua bagagem pra momentos que ainda estão por vir.
Então vai se dar conta que está na hora de comprar outra mala e começar tudo de novo.
É, um sábado em casa pode ser uma tragédia ou uma dádiva,
Depende do que você decide fazer com ele.
Organizar tudo, ou bagunçar um pouco mais.
Refletir, ser seu próprio espelho.
Ouvir músicas que embalaram momentos incríveis e dar gargalhadas, pensando como se tornaram bobos,
E essas músicas que te descreviam hoje já não te dizem nada.
Ler coisas que antes tinha um significado enorme pra você, e hoje não passam de palavras soltas.
Lembrar de pessoas que um dia foram a razão da tua vida, e hoje nem parte dela fazem mais,
Antes protagonistas, agora meros figurantes na fila de espera.
Achar cadernos antigos, folhear e encontrar nas páginas amareladas idéias que um dia foram cheias de cor.
Pensar em todos os teus melhores amigos,
Recordar teus eternos amores que não duraram pouco mais de um mês.
Recordar o passado,
Contemplar o presente,
Desejar o futuro,
E se dar conta que um dia tudo que você está vivendo nesse exato momento também ficará pra trás.
Que essas palavras que hoje fazem sentido irão perder a razão,
Mas que quando isso acontecer ainda conseguirão arrancar de você um sorriso sincero,
Ou fazer com que você derrame uma lágrima doce,
Doce igual aos tempos que você viveu aquilo,
Que esses momentos foram importantes pra você,
Que você aprendeu a viver plenamente e fazer tudo valer a pena.
E aí sim você não vai se sentir vazio ao ler isto, ou ao ouvir aquilo,
Vai se sentir livre,
Livre das lembranças do passado,
Com a mala transbordando de saudades de momentos bem vividos,
Mas com um espacinho reservado na tua bagagem pra momentos que ainda estão por vir.
Então vai se dar conta que está na hora de comprar outra mala e começar tudo de novo.
É, um sábado em casa pode ser uma tragédia ou uma dádiva,
Depende do que você decide fazer com ele.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Nós e NÓS.
A vida é uma corda infinita,
E a cada ponto um nó.
Alguns fáceis de serem removidos,
Outros nem tanto,
Mas sempre me dei muito bem com eles.
Sempre foram meu passatempo preferido.
Havia uns que era só puxar um pouco e pronto,
Soltavam!
De tempos em tempos surgiam alguns que prefiro nem lembrar,
Era praticamente impossível os desfazer,
Pelos menos usando os métodos que eu usava era sim.
E foi diante deles que eu fui mudando o meu modo de desatar,
Afinal de contas eu não me importava em mudar,
Me importava apenas em conseguir desata-los, e desata-los sem ajuda,claro.
Imagina se eu, logo eu, iria parar diante de um nó, jamais!
Eu me sentia muito capaz pra isso...
Fui pega pela palavra,
De repente me vi diante de um nó gigante,
Literalmente um nó cego, devia ter uns 20 graus de miopia,
Mais cega que ele fiquei eu quando o vi.
Não enxerguei logo a minha frente um moço que me oferecia ajuda,
Ele tava logo ali,
Mas o meu orgulho não me deixava ver.
E fui com tudo enfrentar aquele nó,
Até o momento o mais difícil que já havia aparecido,
Mas fui destemida,
Fui com todas as forças, e nada!
Tentei de todas as formas, e nada!
Bateu o desespero, eu não sabia mais o que fazer, eu não tinha a quem recorrer,
Eu não queria, não podia perder!!
E aquela voz que insistia em falar comigo mesmo sem a minha atenção me dizia:
‘Eu posso te ajudar, eu sei como desatar, você quer?’
C0ntinuei ignorando aquilo, eu era boa demais pra aceitar ajuda,
Auto-suficiente, sabe como é?
Pois bem, eu sabia...
E fracassei.
Acabaram as forças,
Os jeitos,
Recursos,
Trejeitos,
Joguei a toalha,
Entreguei os pontos,
Passei o chapéu,
Desabei.
A voz foi se aproximando, ficando cada vez mais perto, mais perto, perto, perto.
Calou-se.
Levantei pra ver onde tinha ido parar aquele que me estendeu a mão e eu não peguei,
E ele tava ali, do meu lado, me olhando,
Provavelmente observando minha cara de boba diante do nó desatado.
Sim, ele desatou o nó!
E não me pediu nada em troca,
Só me disse que seguisse,
E afirmou que jamais nenhum nó me deteria por muito tempo,
Se eu usasse o método certo é claro,
Humildade.
Pra errar e admitir o erro,
Perder e reconquistar,
Ferir e curar,
Ser ferido e perdoar,
Seduzir e se entregar,
Temer, mas não parar.
Pedi pra ele vir comigo, eu poderia precisar,
E ele sorriu e disse que não havia mais eu, ou ele, apenas NÓS.
Nós quando desatados por NÓS são mais simples do que quando eram desatados por mim.
E a cada ponto um nó.
Alguns fáceis de serem removidos,
Outros nem tanto,
Mas sempre me dei muito bem com eles.
Sempre foram meu passatempo preferido.
Havia uns que era só puxar um pouco e pronto,
Soltavam!
De tempos em tempos surgiam alguns que prefiro nem lembrar,
Era praticamente impossível os desfazer,
Pelos menos usando os métodos que eu usava era sim.
E foi diante deles que eu fui mudando o meu modo de desatar,
Afinal de contas eu não me importava em mudar,
Me importava apenas em conseguir desata-los, e desata-los sem ajuda,claro.
Imagina se eu, logo eu, iria parar diante de um nó, jamais!
Eu me sentia muito capaz pra isso...
Fui pega pela palavra,
De repente me vi diante de um nó gigante,
Literalmente um nó cego, devia ter uns 20 graus de miopia,
Mais cega que ele fiquei eu quando o vi.
Não enxerguei logo a minha frente um moço que me oferecia ajuda,
Ele tava logo ali,
Mas o meu orgulho não me deixava ver.
E fui com tudo enfrentar aquele nó,
Até o momento o mais difícil que já havia aparecido,
Mas fui destemida,
Fui com todas as forças, e nada!
Tentei de todas as formas, e nada!
Bateu o desespero, eu não sabia mais o que fazer, eu não tinha a quem recorrer,
Eu não queria, não podia perder!!
E aquela voz que insistia em falar comigo mesmo sem a minha atenção me dizia:
‘Eu posso te ajudar, eu sei como desatar, você quer?’
C0ntinuei ignorando aquilo, eu era boa demais pra aceitar ajuda,
Auto-suficiente, sabe como é?
Pois bem, eu sabia...
E fracassei.
Acabaram as forças,
Os jeitos,
Recursos,
Trejeitos,
Joguei a toalha,
Entreguei os pontos,
Passei o chapéu,
Desabei.
A voz foi se aproximando, ficando cada vez mais perto, mais perto, perto, perto.
Calou-se.
Levantei pra ver onde tinha ido parar aquele que me estendeu a mão e eu não peguei,
E ele tava ali, do meu lado, me olhando,
Provavelmente observando minha cara de boba diante do nó desatado.
Sim, ele desatou o nó!
E não me pediu nada em troca,
Só me disse que seguisse,
E afirmou que jamais nenhum nó me deteria por muito tempo,
Se eu usasse o método certo é claro,
Humildade.
Pra errar e admitir o erro,
Perder e reconquistar,
Ferir e curar,
Ser ferido e perdoar,
Seduzir e se entregar,
Temer, mas não parar.
Pedi pra ele vir comigo, eu poderia precisar,
E ele sorriu e disse que não havia mais eu, ou ele, apenas NÓS.
Nós quando desatados por NÓS são mais simples do que quando eram desatados por mim.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
A moça da casa.
Todos os dias faço o mesmo caminho e sempre fico adimirando uma casinha muito pequenina que tem um brilho diferente, geralmente vejo no terraço uma moça lendo alguns livros ou simplesmente observando o sol, sempre tive vontade de saber como era dentro, mas eu não sabia nem quem era aquela moça.
Um certo dia passei e não a vi, quando procurei mais um pouco vi que a porta estava aberta e não havia ninguém ali, então me aproximei, ouvi sons estranhos e decidi entrar, talvez ela precisasse de ajuda, então eu fui...
Na sala me deparei com uma bagunça sem tamanho, eram sentimentos espalhados por todos os lados,
Mágoas jogadas no sofá,
Tristezas pregadas na parede,
Felicidades pisadas no chão.
Fiquei muito assustada, mas continuei...
Cheguei na cozinha e vi sob o fogão uma panela com sobras de carinho,
Provavelmente estava sendo preparado pela moça e seu moço, ou talvez só pela moça que sentia falta desse alimento.
Vi uma porta entreaberta, fiquei receosa, mas a curiosidade falou mais alto e eu fui...
Chamei por ela ou por alguém que pudesse estar lá dentro, mas não ouvi nenhuma resposta e entrei,
Encontrei muita paixão sob a cama que ainda estava quente,
Alguns beijos perdidos, soltos no ar.
Finalmente consegui identificar de onde vinha o som que eu havia ouvido,
Vinha do banheiro, era um choro de desespero,
E sem pensar duas vezes corri ao encontro de quem chorava com tanta dor,
Lá eu vi a moça do terraço,
Ela chorava praticamente deitada sob a pia, eu não sabia o que lhe dizer,
Apenas lhe abracei, tentei acalmá-la.
Ela me olhou nos olhos com o olhar mais emocionado que já vi,
E entre prantos ela me disse: 'O meu amor se foi, e o restinho dele eu acabei de jogar pelo ralo.'
Fiquei sem ter o que dizer diante daquilo,
Mas antes que eu pudesse dizer algo ela respirou fundo e continuou...
'Preciso de um novo amor, mas dessa vez um ainda maior, vou construir um novo castelo pra guardá-lo.'
E eu fui embora, fui pensando no meu pequeno amor que agora não caberia mais nos meus simples versos,
Vou ter que fazer um castelo de palavras pra não perdê-lo jamais.
Um certo dia passei e não a vi, quando procurei mais um pouco vi que a porta estava aberta e não havia ninguém ali, então me aproximei, ouvi sons estranhos e decidi entrar, talvez ela precisasse de ajuda, então eu fui...
Na sala me deparei com uma bagunça sem tamanho, eram sentimentos espalhados por todos os lados,
Mágoas jogadas no sofá,
Tristezas pregadas na parede,
Felicidades pisadas no chão.
Fiquei muito assustada, mas continuei...
Cheguei na cozinha e vi sob o fogão uma panela com sobras de carinho,
Provavelmente estava sendo preparado pela moça e seu moço, ou talvez só pela moça que sentia falta desse alimento.
Vi uma porta entreaberta, fiquei receosa, mas a curiosidade falou mais alto e eu fui...
Chamei por ela ou por alguém que pudesse estar lá dentro, mas não ouvi nenhuma resposta e entrei,
Encontrei muita paixão sob a cama que ainda estava quente,
Alguns beijos perdidos, soltos no ar.
Finalmente consegui identificar de onde vinha o som que eu havia ouvido,
Vinha do banheiro, era um choro de desespero,
E sem pensar duas vezes corri ao encontro de quem chorava com tanta dor,
Lá eu vi a moça do terraço,
Ela chorava praticamente deitada sob a pia, eu não sabia o que lhe dizer,
Apenas lhe abracei, tentei acalmá-la.
Ela me olhou nos olhos com o olhar mais emocionado que já vi,
E entre prantos ela me disse: 'O meu amor se foi, e o restinho dele eu acabei de jogar pelo ralo.'
Fiquei sem ter o que dizer diante daquilo,
Mas antes que eu pudesse dizer algo ela respirou fundo e continuou...
'Preciso de um novo amor, mas dessa vez um ainda maior, vou construir um novo castelo pra guardá-lo.'
E eu fui embora, fui pensando no meu pequeno amor que agora não caberia mais nos meus simples versos,
Vou ter que fazer um castelo de palavras pra não perdê-lo jamais.
domingo, 28 de setembro de 2008
Desejando...
Quero esses olhos de menino desejando o meu corpo de quase mulher,
Quero essa boca inocente que conhece todos os meus pecados,
Quero essas mãos delicadas que atiçam todos os meus sentidos,
Quero esses sussurros calmos que falam os meus maiores segredos,
Quero esses beijos ardentes que acendem os meus mais intensos desejos.
Me olha, deseja, toca, sente, se perde nas minhas curvas e não acha o caminho de volta,
Morde meu queixo, beija meu pescoço, brinca com as minhas sensações.
Me enlouquece com palavras sem sentido, se queima em meu fogo,
Se afoga no meu mar gelado de desejos quentes,
Vai embora e me deixa com gosto bom na boca e querendo mais, gosto de pecado.
Quero essa boca inocente que conhece todos os meus pecados,
Quero essas mãos delicadas que atiçam todos os meus sentidos,
Quero esses sussurros calmos que falam os meus maiores segredos,
Quero esses beijos ardentes que acendem os meus mais intensos desejos.
Me olha, deseja, toca, sente, se perde nas minhas curvas e não acha o caminho de volta,
Morde meu queixo, beija meu pescoço, brinca com as minhas sensações.
Me enlouquece com palavras sem sentido, se queima em meu fogo,
Se afoga no meu mar gelado de desejos quentes,
Vai embora e me deixa com gosto bom na boca e querendo mais, gosto de pecado.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Primavera.
Primavera chegou,
Todos saem pra ver as flores,
E eu fiquei aqui, ansiosa pela tua chegada.
Decidi olhar as pessoas nas ruas,
Estavam encantados com o canto dos pássaros,
Deslumbrados com as mais belas flores, seus cheiros e formas.
Sentindo o calor do sol que os aquecia depois de dias muito frios,
Aproveitando o clima doce e suave da estação.
Espalhavam flores em todas as casas, levaram cores para os dias incolores.
Você chegou.
Me trouxe flores, escolheu a mais simples e colocou nos meus cabelos,
Me olhou com olhos de pecado, disse que havia me esperado por toda vida.
Me tocou como quem toca a uma flor, sussurrou palavras loucas ao meu ouvido,
Observou minhas cores, admirou minhas formas, se embriagou em meus cheiros.
Me aqueceu com seu calor, me provocou arrepios,
Tirou minhas pétalas uma por uma, as espalhou em nosso cantinho.
Joguei em ti meu veneno, quero você dependente do meu antídoto,
Doce veneno.
Todos saem pra ver as flores,
E eu fiquei aqui, ansiosa pela tua chegada.
Decidi olhar as pessoas nas ruas,
Estavam encantados com o canto dos pássaros,
Deslumbrados com as mais belas flores, seus cheiros e formas.
Sentindo o calor do sol que os aquecia depois de dias muito frios,
Aproveitando o clima doce e suave da estação.
Espalhavam flores em todas as casas, levaram cores para os dias incolores.
Você chegou.
Me trouxe flores, escolheu a mais simples e colocou nos meus cabelos,
Me olhou com olhos de pecado, disse que havia me esperado por toda vida.
Me tocou como quem toca a uma flor, sussurrou palavras loucas ao meu ouvido,
Observou minhas cores, admirou minhas formas, se embriagou em meus cheiros.
Me aqueceu com seu calor, me provocou arrepios,
Tirou minhas pétalas uma por uma, as espalhou em nosso cantinho.
Joguei em ti meu veneno, quero você dependente do meu antídoto,
Doce veneno.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Fui, sou, serei, ou não.
Casinhas bonitinhas com flores nos jardins e pessoas sorridentes nas janelas já não me diziam nada.
Preferia observar as borboletas que voavam perdidas no escuro do meu quarto.
Até elas se cansaram das flores nos jardins.
Brilhos de estrelas no céu não me encantavam mais, todos podem vê-las, eu quero tê-las pra mim, só pra mim.
As cores das flores não me invejavam, escolhi a mais bela flor, descolori e pintei os meus cabelos.
Sentia o cheiro do mar e ouvia seu som, fiquei deslumbrada com aquilo e levei pra minha coleção.
Tava bem demais no meu mundinho, isso mesmo, meu mundinho. Meu e de mais ninguém.
Um certo dia decidi sair pra passear um pouco no mundo dos outros, esbarrei em um moço que me chamou a atenção.
Ele produzia sons que me deram a mesma sensação de ouvir o mar.
Ele me transmitia uma paz que eu ainda não tinha encontrado pra trazer pro meu mundo,
Me fez ver que existe coisa muito melhor no mundo dos outros do que no meu, isso me deixou muito triste, porque o que tinha de mais belo no seu mundo eu não podia ter só pra mim.
Me transformei na borboleta perdida que voava no escuro do meu quarto,
Meu brilho poucos podiam ver, porque eu o guardei só pra mim,
O meu colorido quase não se podia mais identificar.
Decidi cuidar das flores que antes havia descolorido e devolver a elas suas cores,
O cheiro do mar eu espalhei pelo vento, muitos sentiram e foram ouvir aquele som de paz.
O moço? Ahh ele se perdeu de mim, não conseguiu encontrar minhas palavras nos textos que ele fazia,
Os meus sons pra ele eram como canto de pássaros na floresta, nós ouvimos, mas não sabemos de onde vem.
Esse moço me ensinou muito, muito mais do que pensa, muito mais do que seria possível ensinar em tão pouco tempo.
Hoje eu sou alguém sem início e nem fim, muito menos meio termo!
Moro em casinhas bonitas com flores que cuido em meu jardim,
Fico na janela a adimirar as borboletas durante o dia,
E a namorar o brilho das estrelas durante a noite, enquanto converso com o coelhinho que mora dentro da lua.
Sou constantemente...
Preferia observar as borboletas que voavam perdidas no escuro do meu quarto.
Até elas se cansaram das flores nos jardins.
Brilhos de estrelas no céu não me encantavam mais, todos podem vê-las, eu quero tê-las pra mim, só pra mim.
As cores das flores não me invejavam, escolhi a mais bela flor, descolori e pintei os meus cabelos.
Sentia o cheiro do mar e ouvia seu som, fiquei deslumbrada com aquilo e levei pra minha coleção.
Tava bem demais no meu mundinho, isso mesmo, meu mundinho. Meu e de mais ninguém.
Um certo dia decidi sair pra passear um pouco no mundo dos outros, esbarrei em um moço que me chamou a atenção.
Ele produzia sons que me deram a mesma sensação de ouvir o mar.
Ele me transmitia uma paz que eu ainda não tinha encontrado pra trazer pro meu mundo,
Me fez ver que existe coisa muito melhor no mundo dos outros do que no meu, isso me deixou muito triste, porque o que tinha de mais belo no seu mundo eu não podia ter só pra mim.
Me transformei na borboleta perdida que voava no escuro do meu quarto,
Meu brilho poucos podiam ver, porque eu o guardei só pra mim,
O meu colorido quase não se podia mais identificar.
Decidi cuidar das flores que antes havia descolorido e devolver a elas suas cores,
O cheiro do mar eu espalhei pelo vento, muitos sentiram e foram ouvir aquele som de paz.
O moço? Ahh ele se perdeu de mim, não conseguiu encontrar minhas palavras nos textos que ele fazia,
Os meus sons pra ele eram como canto de pássaros na floresta, nós ouvimos, mas não sabemos de onde vem.
Esse moço me ensinou muito, muito mais do que pensa, muito mais do que seria possível ensinar em tão pouco tempo.
Hoje eu sou alguém sem início e nem fim, muito menos meio termo!
Moro em casinhas bonitas com flores que cuido em meu jardim,
Fico na janela a adimirar as borboletas durante o dia,
E a namorar o brilho das estrelas durante a noite, enquanto converso com o coelhinho que mora dentro da lua.
Sou constantemente...
sábado, 13 de setembro de 2008
Meu invasor.
Ser frágil não é o mesmo que ser fraca.
Assim também como ser forte não significa ser inabalável.
Fechei a guarda para todo e qualquer sentimento,
Convoquei todo o meu exército de defesa,
Tranquei a casa,
Joguei a chave fora, literalmente joguei pro alto!
Esse foi o maior erro...
Eu deveria tê-la guardado comigo,
Mesmo que não quisesse usar, mas estaria comigo,
O controle estaria em minhas mãos.
Mas calma, nem tudo está perdido...
Meu esquadrão ainda está a postos,
Sempre atento ao que vem pela frente.
Apenas um detalhe não foi notado,
O invasor é muito esperto,
Extremamente sagaz,
E ele chegou...
Sorrateiro, silencioso, sem fazer alarde,
Sem alertas, sem sinais, e foi, foi, foi...
E quando me dei conta era tarde demais,
Ele havia tomado conta do espaço,
Escancarado a porta,
Aberto as janelas.
Tentei relutar, mas foi em vão, ele já me conhecia muito bem.
Sabia das minhas palavras, meus gestos,
Me conhecia tanto quanto a si mesmo,
Me traduzia em melodias e me cantava em versos.
Reconhecia cada um dos meus sentidos como se fossem seus...
E eram seus!
Não conseguia mais andar sem tê-lo ao meu lado,
Tomou o meu controle.
E então decidiu me tirar do meu cantinho pra me mostrar o seu,
Eu dessa vez não relutei e fui.
Me levou por caminhos tão lindos,
Me mostrou sons tão mágicos,
Provei sabores tão bons,
Senti o vento bater no meu rosto,
Experimentei gosto de vida.
Ao chegar no seu cantinho ele me apresentou a outras sensações,
Sensações que antes eu apenas tinha ouvido falar.
Nossa...como são indescritíveis...únicas, incríveis!
Não sei seu nome,
Nem de onde veio,
Muito menos como chegou até mim.
Mas sei que fui,
Vivi,
Gostei,
Me entreguei de verdade.
Hoje o seu cantinho é o meu lar,
Minha proteção é quando estou sob os seus olhos,
A minha paz é seu sorriso,
O meu eu é ele,
Ele sou eu.
Quando ele se for não sei se terá mais dele em mim ou de nós nele.
Assim também como ser forte não significa ser inabalável.
Fechei a guarda para todo e qualquer sentimento,
Convoquei todo o meu exército de defesa,
Tranquei a casa,
Joguei a chave fora, literalmente joguei pro alto!
Esse foi o maior erro...
Eu deveria tê-la guardado comigo,
Mesmo que não quisesse usar, mas estaria comigo,
O controle estaria em minhas mãos.
Mas calma, nem tudo está perdido...
Meu esquadrão ainda está a postos,
Sempre atento ao que vem pela frente.
Apenas um detalhe não foi notado,
O invasor é muito esperto,
Extremamente sagaz,
E ele chegou...
Sorrateiro, silencioso, sem fazer alarde,
Sem alertas, sem sinais, e foi, foi, foi...
E quando me dei conta era tarde demais,
Ele havia tomado conta do espaço,
Escancarado a porta,
Aberto as janelas.
Tentei relutar, mas foi em vão, ele já me conhecia muito bem.
Sabia das minhas palavras, meus gestos,
Me conhecia tanto quanto a si mesmo,
Me traduzia em melodias e me cantava em versos.
Reconhecia cada um dos meus sentidos como se fossem seus...
E eram seus!
Não conseguia mais andar sem tê-lo ao meu lado,
Tomou o meu controle.
E então decidiu me tirar do meu cantinho pra me mostrar o seu,
Eu dessa vez não relutei e fui.
Me levou por caminhos tão lindos,
Me mostrou sons tão mágicos,
Provei sabores tão bons,
Senti o vento bater no meu rosto,
Experimentei gosto de vida.
Ao chegar no seu cantinho ele me apresentou a outras sensações,
Sensações que antes eu apenas tinha ouvido falar.
Nossa...como são indescritíveis...únicas, incríveis!
Não sei seu nome,
Nem de onde veio,
Muito menos como chegou até mim.
Mas sei que fui,
Vivi,
Gostei,
Me entreguei de verdade.
Hoje o seu cantinho é o meu lar,
Minha proteção é quando estou sob os seus olhos,
A minha paz é seu sorriso,
O meu eu é ele,
Ele sou eu.
Quando ele se for não sei se terá mais dele em mim ou de nós nele.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Querer...
Eu quero me despir de toda vergonha,
Me libertar de todo medo,
Mergulhar nos mais intensos desejos.
Quero ter a coragem de ir sem a pressa de voltar,
Quero buscar, mas nem sempre achar.
Quero querer, quero ter, quero perder e encontrar,
Me alimentar de sonhos pra dormir de cuca cheia,
Me banhar nos mais puros pensamentos pra ficar de alma pensada e re-lavada.
Virar do avesso pra entender o certo,
Seguir o errado e voltar pro começo.
Me libertar de todo medo,
Mergulhar nos mais intensos desejos.
Quero ter a coragem de ir sem a pressa de voltar,
Quero buscar, mas nem sempre achar.
Quero querer, quero ter, quero perder e encontrar,
Me alimentar de sonhos pra dormir de cuca cheia,
Me banhar nos mais puros pensamentos pra ficar de alma pensada e re-lavada.
Virar do avesso pra entender o certo,
Seguir o errado e voltar pro começo.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Obs.
Só uma pequena observação: Pra escrever não precisa existir paixão, basta ter verdade.
Mas se você vê os meus textos como 'textos de apaixonado' talvez essa paixão esteja em você, e aqui você vê apenas os reflexos daquilo que sente.
Por hoje é só! =)
Mas se você vê os meus textos como 'textos de apaixonado' talvez essa paixão esteja em você, e aqui você vê apenas os reflexos daquilo que sente.
Por hoje é só! =)
Que...
Me incomoda o jeito que você completa minhas frases mesmo sem querer.
Me aborrece ver que você pensa tão igual a mim em algumas situações.
Me irrita quando eu falo das minhas mais absurdas loucuras e você simplesmente diz: ‘Eu te entendo!’
Que drooga! Pare com isso..seja como os outros!
Me ache louca,
Não entenda o que eu digo,
Julgue minhas atitudes como insanas,
Seja mais humano,
Leve um tombo,
Deixa eu te levantar,
Deixa eu ser humana também...
Não seja tão completo pra mim não, deixa eu te completar.
Te mostrar que a minha razão pode ser tão racional quanto a sua.
Que os meus sentimentos podem ser tão intensos quanto os que eu encontro nas suas canções.
Que os meus e seus melhores momentos possam ser nossos,
Que minhas mais incríveis descobertas (mesmo que você já as tenha feito) possam ser comemoradas com você,
Que eu encontre no teu abraço todo o apoio que eu preciso,
Que eu com meu abraço possa preencher todo o vazio que tem em você,
Que mesmo sem palavras você possa continuar me entendendo,
Que eu seja o teu silêncio quando for disso que você precisar,
Que eu possa te querer a todo instante seja pro que for,
Que você me queira sempre pra estar contigo querendo mais,
Que esse encanto nunca acabe,
Que seja sempre...e que sempre seja.
Me aborrece ver que você pensa tão igual a mim em algumas situações.
Me irrita quando eu falo das minhas mais absurdas loucuras e você simplesmente diz: ‘Eu te entendo!’
Que drooga! Pare com isso..seja como os outros!
Me ache louca,
Não entenda o que eu digo,
Julgue minhas atitudes como insanas,
Seja mais humano,
Leve um tombo,
Deixa eu te levantar,
Deixa eu ser humana também...
Não seja tão completo pra mim não, deixa eu te completar.
Te mostrar que a minha razão pode ser tão racional quanto a sua.
Que os meus sentimentos podem ser tão intensos quanto os que eu encontro nas suas canções.
Que os meus e seus melhores momentos possam ser nossos,
Que minhas mais incríveis descobertas (mesmo que você já as tenha feito) possam ser comemoradas com você,
Que eu encontre no teu abraço todo o apoio que eu preciso,
Que eu com meu abraço possa preencher todo o vazio que tem em você,
Que mesmo sem palavras você possa continuar me entendendo,
Que eu seja o teu silêncio quando for disso que você precisar,
Que eu possa te querer a todo instante seja pro que for,
Que você me queira sempre pra estar contigo querendo mais,
Que esse encanto nunca acabe,
Que seja sempre...e que sempre seja.
sábado, 30 de agosto de 2008
Esse texto não possui rótulo.
As pessoas criam rótulos pra tudo, você já percebeu?
É rótulo pra shampoo, refrigerante, biscoito, remédios, pessoas..é, pra pessoas. E confesso que esses me preocupam bastante!
Eles não possuem composição, prazo de validade, modo de usar, reações adversas..nossa, eles são um perigo!
Pra que servem então? Creio que identificá-las seria uma boa justificativa para tal, mas nem pra isso tem servido. Um rótulo que me agrada muito é o dos 'românticos', é bem curioso sabe porque? Porque conhecer um romântico não te dá a certeza de conhecer os demais, não funciona como shampoo pra caspa (que quando você lê o rótulo já sabe o que aquilo vai te trazer, ou te tirar no caso!), eles são mais complexos, devem ser manuseados com muito cuidado, isso não vem no rótulo, mas por via das dúvidas é bom não arriscar.
Dizem que eles são bem sentimentais, falam sempre o que sentem, agem sempre com muita gentileza, beijam sempre com muita paixão, abraçam com muita verdade, cantam com o coração, a boca é só a porta de saída do que querem dizer...
Fiquei altamente curiosa depois de ouvir essa descrição, decidi procurar um romântico pra saber se isso era verdade mesmo, quis ter pra mim esse mar de bem, é claro!
Achei alguém que era rotulado dessa forma, mas não agia assim...era ríspido em suas palavras, sentia, mas não consegui me dizer ao certo aquilo que se passava em si, as suas atitudes não podiam ser chamadas de gentis, mas quem sabe né? Já que ele podia ser chamado de romântico eu não duvido mais de nada...
Senti uma preocupação imensa, cheguei a pensar que era culpa minha, talvez eu não estivesse manuseando de forma correta, sei lá...românticos são tão perfeitos, então o erro deveria estar em mim!
Desisti!
Não quero mais pessoas que amam intensamente, não quero quem se entregue, desprezo quem se joga no vazio sem medo do que lhe espera, ignoro quem fala de amor como se ele fosse a solução de tudo, não quero mais ouvir quem me diz 'Se permita, só assim serás feliz!', jogo fora todos os conselhos que falam em deixar o tempo dar a resposta pra tudo, não quero mais pessoas que conseguem ser felizes sem um motivo concreto perto de mim...chegaaaa! Esse tipo de gente contamina, contagia a todos com seu sorriso, pra mim isso não existe mais.
É, e foi a partir daí que comecei a me perder, me sentir vazia..foi daí que surgiram em meus olhos lágrimas sem motivo, meu coração começou a se sentir pequeno...eu era uma romântica e não sabia, matei o meu romantismo sem querer. Esqueceram de me colocar esse rótulo e eu muito tola não me preocupei em procurá-lo.
Agora o rótulo que me dão eu quero jogar fora, aliás, estou fazendo isso agora, estou deixando o meu cargo de fria e cauculista a disposição...creio que em breve ele estará sendo extinto, ninguém em sã consciência vai querer ele pra si.
Agora vou ser uma romântica sem rótulos, expectativas, manuais de instruções, vou ser daquelas que simplesmente vivem livremente, acho que essa é a melhor definição pra românticos, eles são parentes muito próximos de pássaros que voam longe.
É rótulo pra shampoo, refrigerante, biscoito, remédios, pessoas..é, pra pessoas. E confesso que esses me preocupam bastante!
Eles não possuem composição, prazo de validade, modo de usar, reações adversas..nossa, eles são um perigo!
Pra que servem então? Creio que identificá-las seria uma boa justificativa para tal, mas nem pra isso tem servido. Um rótulo que me agrada muito é o dos 'românticos', é bem curioso sabe porque? Porque conhecer um romântico não te dá a certeza de conhecer os demais, não funciona como shampoo pra caspa (que quando você lê o rótulo já sabe o que aquilo vai te trazer, ou te tirar no caso!), eles são mais complexos, devem ser manuseados com muito cuidado, isso não vem no rótulo, mas por via das dúvidas é bom não arriscar.
Dizem que eles são bem sentimentais, falam sempre o que sentem, agem sempre com muita gentileza, beijam sempre com muita paixão, abraçam com muita verdade, cantam com o coração, a boca é só a porta de saída do que querem dizer...
Fiquei altamente curiosa depois de ouvir essa descrição, decidi procurar um romântico pra saber se isso era verdade mesmo, quis ter pra mim esse mar de bem, é claro!
Achei alguém que era rotulado dessa forma, mas não agia assim...era ríspido em suas palavras, sentia, mas não consegui me dizer ao certo aquilo que se passava em si, as suas atitudes não podiam ser chamadas de gentis, mas quem sabe né? Já que ele podia ser chamado de romântico eu não duvido mais de nada...
Senti uma preocupação imensa, cheguei a pensar que era culpa minha, talvez eu não estivesse manuseando de forma correta, sei lá...românticos são tão perfeitos, então o erro deveria estar em mim!
Desisti!
Não quero mais pessoas que amam intensamente, não quero quem se entregue, desprezo quem se joga no vazio sem medo do que lhe espera, ignoro quem fala de amor como se ele fosse a solução de tudo, não quero mais ouvir quem me diz 'Se permita, só assim serás feliz!', jogo fora todos os conselhos que falam em deixar o tempo dar a resposta pra tudo, não quero mais pessoas que conseguem ser felizes sem um motivo concreto perto de mim...chegaaaa! Esse tipo de gente contamina, contagia a todos com seu sorriso, pra mim isso não existe mais.
É, e foi a partir daí que comecei a me perder, me sentir vazia..foi daí que surgiram em meus olhos lágrimas sem motivo, meu coração começou a se sentir pequeno...eu era uma romântica e não sabia, matei o meu romantismo sem querer. Esqueceram de me colocar esse rótulo e eu muito tola não me preocupei em procurá-lo.
Agora o rótulo que me dão eu quero jogar fora, aliás, estou fazendo isso agora, estou deixando o meu cargo de fria e cauculista a disposição...creio que em breve ele estará sendo extinto, ninguém em sã consciência vai querer ele pra si.
Agora vou ser uma romântica sem rótulos, expectativas, manuais de instruções, vou ser daquelas que simplesmente vivem livremente, acho que essa é a melhor definição pra românticos, eles são parentes muito próximos de pássaros que voam longe.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Nada com nada.
Eu estou me sentindo como uma ave que ainda não sabe voar,
decidi percorrer novos caminhos, mas esqueceram de deixar pra mim a trilha marcada com o pão..ou quem sabe aves mais velhas o comeram.
Então eu vou tentando, dizem que mulher tem 6º sentido né? To desenvolvendo o 7º...
Preciso de todos eles absolutamente impecáveis.
É tanta informação nova que o sistema as vezes 'trava' o jeito é reiniciar, mas sem salvar eu vou perder tudo aquilo que eu tava desenvolvendo.
ai ai ai...pássaro mecânico, movimentos programados, então espera que um dia o vôo chega!
decidi percorrer novos caminhos, mas esqueceram de deixar pra mim a trilha marcada com o pão..ou quem sabe aves mais velhas o comeram.
Então eu vou tentando, dizem que mulher tem 6º sentido né? To desenvolvendo o 7º...
Preciso de todos eles absolutamente impecáveis.
É tanta informação nova que o sistema as vezes 'trava' o jeito é reiniciar, mas sem salvar eu vou perder tudo aquilo que eu tava desenvolvendo.
ai ai ai...pássaro mecânico, movimentos programados, então espera que um dia o vôo chega!
domingo, 24 de agosto de 2008
Desabafo.
Sabe todos os meus planos? Desisti deles. É..desisti sim..mas foi deles, daqueles que eu sempre tive... renovei, decidi que agora vou fazer diferente..de fato vou F-A-Z-E-R!
Minhas certezas nunca estiveram tão incertas quanto agora, então tenho que reformular minhas dúvidas pra obter respostas que me satisfaçam, e sinceramente espero que isso nunca aconteça, quero sempre ter algo novo pra aprender ou algo velho pra entender.
To precisando de roupas novas, as minhas armaduras não me servem mais..cansei de me esconder atrás de uma 'capa de ferro' incorruptível!
Eu sou de carne e osso, sangue e lágrimas, eu preciso errar pra aprender, eu preciso aprender a errar, então deixa...eu já me deixei.
Se for pra amar que ame, se for pra curtir que curta intensamente, se for pra ser... que seja, mas seja logo, porque o tempo tá voando e ficar só observando é muito chato, experiência própria.
Ensinar, descobrir, sorrir, chorar, beijar, envolver, encantar, seduzir, brincar, abraçar, querer, ter, deixar, viver... é isso que eu vou fazer agora, e farei bem feito, porque só assim vai valer a pena e mais do que nunca tem que valer!
Se for de outra forma não terá sido feito por mim, creia. (:
Minhas certezas nunca estiveram tão incertas quanto agora, então tenho que reformular minhas dúvidas pra obter respostas que me satisfaçam, e sinceramente espero que isso nunca aconteça, quero sempre ter algo novo pra aprender ou algo velho pra entender.
To precisando de roupas novas, as minhas armaduras não me servem mais..cansei de me esconder atrás de uma 'capa de ferro' incorruptível!
Eu sou de carne e osso, sangue e lágrimas, eu preciso errar pra aprender, eu preciso aprender a errar, então deixa...eu já me deixei.
Se for pra amar que ame, se for pra curtir que curta intensamente, se for pra ser... que seja, mas seja logo, porque o tempo tá voando e ficar só observando é muito chato, experiência própria.
Ensinar, descobrir, sorrir, chorar, beijar, envolver, encantar, seduzir, brincar, abraçar, querer, ter, deixar, viver... é isso que eu vou fazer agora, e farei bem feito, porque só assim vai valer a pena e mais do que nunca tem que valer!
Se for de outra forma não terá sido feito por mim, creia. (:
sábado, 23 de agosto de 2008
.
To me sentindo sozinha, vazia..
Sem eira nem beira,
Lenço nem documento.
Eu quero paz, amor e felicidade,
Eu quero tanto momentos de verdade,
Intensos, reais, bem vividos,
Por mais que sejam banais.
Quero viver intensamente,
Me embriagar de bem querer,
Sorrir incesantemente.
Quero sorrir, respirar,
Correr, brincar, eu quero apenas me libertar.
Quero ser livre dos jargões que me prender naquilo que eu sempre acreditei,
Inovar, reinventar, ser livre pra mais do que sonhar...realizar!
Sem eira nem beira,
Lenço nem documento.
Eu quero paz, amor e felicidade,
Eu quero tanto momentos de verdade,
Intensos, reais, bem vividos,
Por mais que sejam banais.
Quero viver intensamente,
Me embriagar de bem querer,
Sorrir incesantemente.
Quero sorrir, respirar,
Correr, brincar, eu quero apenas me libertar.
Quero ser livre dos jargões que me prender naquilo que eu sempre acreditei,
Inovar, reinventar, ser livre pra mais do que sonhar...realizar!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Que paixão é essa que me dói tanto por dentro quando lembro de você?
Dói tanto que parece rasgar meu peito e destruir tudo o que vem pela frente...
Porque ainda falta do seu calor me aquecendo? Não! Não é qualquer calor, é o seu, ele parece ter a temperatura certa pra derreter o meu gelo.
Ahh tempos bons aqueles que não precisava me preocupar com o frio..!
Mas passou..é, passou sim, eu sei que passou!
Só você parece não saber...e insiste em ficar...ficar aqui, dentro de mim.
Um dia me disseram que paixões são passageiras e eu acreditei, mas esqueceram de dizer isso pra você também.
Mas de tanto doer me faz bem, não, eu não to falando de masoquismo, mas sim dos teus carinhos que anulam qualquer dor...
Dos teus suspiros na minha nuca que me fazem perder o ar e ao mesmo tempo ter a respiração mais ofegante que já pude ter...
Da tua voz doce e mansa ao pé do ouvido que tinham uma autoridade incrível ao me convencer daquilo que você queria...
Do jeito firme e ao mesmo tempo delicado que você me pega e me faz flutuar...
Do jeito que você me olha e me sentir absolutamente despedida pelos teus olhos de desejo...
De como eu me sentia sem defesas, sem desculpas, porque esses mesmos olhos penetravam nos meus e desvendam todos os meus mistérios...
Não dói te ter, mas sim te querer e não saber se te terei outra vez.
Dói tanto que parece rasgar meu peito e destruir tudo o que vem pela frente...
Porque ainda falta do seu calor me aquecendo? Não! Não é qualquer calor, é o seu, ele parece ter a temperatura certa pra derreter o meu gelo.
Ahh tempos bons aqueles que não precisava me preocupar com o frio..!
Mas passou..é, passou sim, eu sei que passou!
Só você parece não saber...e insiste em ficar...ficar aqui, dentro de mim.
Um dia me disseram que paixões são passageiras e eu acreditei, mas esqueceram de dizer isso pra você também.
Mas de tanto doer me faz bem, não, eu não to falando de masoquismo, mas sim dos teus carinhos que anulam qualquer dor...
Dos teus suspiros na minha nuca que me fazem perder o ar e ao mesmo tempo ter a respiração mais ofegante que já pude ter...
Da tua voz doce e mansa ao pé do ouvido que tinham uma autoridade incrível ao me convencer daquilo que você queria...
Do jeito firme e ao mesmo tempo delicado que você me pega e me faz flutuar...
Do jeito que você me olha e me sentir absolutamente despedida pelos teus olhos de desejo...
De como eu me sentia sem defesas, sem desculpas, porque esses mesmos olhos penetravam nos meus e desvendam todos os meus mistérios...
Não dói te ter, mas sim te querer e não saber se te terei outra vez.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Amigo. (:
Ter alguém em quem confiar é realmente um presente dos céus, descrever um amigo muitas vezes é difícil, mas em outras é fácil demais como agora!
Sempre esteve do meu lado, me apoiando, me fazendo sorrir, me irritando (mas faz parte), me aturando, me aconselhando, me dando uns choques de realidade, mas também me dando asas pra voar quando eu preciso...
Antes eu não sabia se amizade podia definir isso que a gente vive, a gente nunca se viu né? Mas você conquistou minha confiança, meu carinho, minha atenção, minha consideração! É até engraçado quando acontece alguma coisa comigo e eu corro pra te contar, como se você já fizesse parte da minha vida há muito tempo..mas agora você faz e eu não quero que você saia dela nem tão cedo, preciiso de tudo que você me proporciona e só você me porporciona :)
Tua sinceridade é uma coisa que as vezes até assusta, parece muito comigo e isso é estranho, me vejo muito em você e deve ser por isso que dá certo.
Você esteve comigo em momentos muito difíceis e mesmo de longe eu pude sentir teu cuidado, teu carinho e isso foi fundamental pra mim, obrigada por tudo, por tuudo mesmo!
Muita gente questiona se isso pode ser real já que ainda não passou do virtual e eu digo que sim, porque é isso que eu sinto..se é sincero da sua parte ou não só você pode saber, mas eu sei que me faz muito bem, isso pra mim já basta.
Ontem eu te perguntei porque a gente se dá tão bem e a resposta como sempre foi aquela crise, mas eu sei muito bem porque nos damos bem..é porque eu não espero de você nada além do que você pode me dar e vice-versa, você não exige nada da minha parte e ainda por cima me entende, quero mais nada da vida, tenho você na minha coleção de amigos, na coleção dos raros.
Como eu sempre digo meus amigos são anjos que Deus mandou pra cuidarem de mim, tenha certeza que as suas asas são umas das mais longas.
Gosto muito de você Henfil :D
Agoora se tu não ficou surpreso de ver teu nome no final eu te dou um doce o/
Sempre esteve do meu lado, me apoiando, me fazendo sorrir, me irritando (mas faz parte), me aturando, me aconselhando, me dando uns choques de realidade, mas também me dando asas pra voar quando eu preciso...
Antes eu não sabia se amizade podia definir isso que a gente vive, a gente nunca se viu né? Mas você conquistou minha confiança, meu carinho, minha atenção, minha consideração! É até engraçado quando acontece alguma coisa comigo e eu corro pra te contar, como se você já fizesse parte da minha vida há muito tempo..mas agora você faz e eu não quero que você saia dela nem tão cedo, preciiso de tudo que você me proporciona e só você me porporciona :)
Tua sinceridade é uma coisa que as vezes até assusta, parece muito comigo e isso é estranho, me vejo muito em você e deve ser por isso que dá certo.
Você esteve comigo em momentos muito difíceis e mesmo de longe eu pude sentir teu cuidado, teu carinho e isso foi fundamental pra mim, obrigada por tudo, por tuudo mesmo!
Muita gente questiona se isso pode ser real já que ainda não passou do virtual e eu digo que sim, porque é isso que eu sinto..se é sincero da sua parte ou não só você pode saber, mas eu sei que me faz muito bem, isso pra mim já basta.
Ontem eu te perguntei porque a gente se dá tão bem e a resposta como sempre foi aquela crise, mas eu sei muito bem porque nos damos bem..é porque eu não espero de você nada além do que você pode me dar e vice-versa, você não exige nada da minha parte e ainda por cima me entende, quero mais nada da vida, tenho você na minha coleção de amigos, na coleção dos raros.
Como eu sempre digo meus amigos são anjos que Deus mandou pra cuidarem de mim, tenha certeza que as suas asas são umas das mais longas.
Gosto muito de você Henfil :D
Agoora se tu não ficou surpreso de ver teu nome no final eu te dou um doce o/
domingo, 10 de agosto de 2008
Dádiva divina :)
Ele me toma pela mão sempre que eu preciso, me acompanha por todos os caminhos que eu decido trilhar, atura o meu mau-humor, é combustível pro meu bom-humor, é sincero nas palavras, verdadeiro nas atitudes, amigo, irmão, pai, parceiro, companheiro de aventuras, meu chaveirinho que eu levo pra qualquer lugar! Nós nos conhecemos de uma forma tão inusitada, pequenos momentos nos sábados e domingos que se transformaram numa amizade tão intensa que nada nem ninguém separa. Naquele lugar onde eu fui pra aprender português, matemática, física, química e afins eu aprendi muito mais que isso..aprendi a conviver com momentos ruins, mas sempre com um sorriso no rosto, a achar sempre solução pra tudo, mas sem precisar de fórmulas pra isso..aprendi a ser feliz de verdade, a viver da melhor forma possível!
É bom saber que posso contar contigo, que posso me acolher em seus abraços..saber que sempre vou ouvir de ti aquilo que eu preciso, saber que você não esperar nada de mim, simplesmente que eu seja a mesma Audrey que você conheceu há 2 anos atrás, mas isso é impossível, e a culpa é sua!
Você fez de mim uma pessoa diferente, me mostrou que é possível crescer sem perder a pureza de ser criança, é possível ter responsabilidades de uma muher e continuar com o mesmo sorriso de menina.
Você diz que eu te ensinei a dizer 'eu te amo' pra amigos, só esquece de dizer que é merecedor disso e muito mais.
É pra sempre que eu quero você comigo, é pra sempre que vou ser tua amiga, é pra sempre que você vai ver nos meus olhos o mais sincero respeito e a maior admiração, é pra sempre que você vai ser o meu orgulho, é pra sempre que eu vou te amar, sempre, sempre e sempre!
Hoje no dia dos pais eu resolvi te homenagear, porque você é o presente que o meu Pai do céu me deu, e porque por muitas vezes você desempenhou esse papel e me deu puxões de orelha muito carinhosos.
Eu sei que você merece muito mais que isso, e que minhas palavras não chegam nem perto daquilo que poderiam descrever você, mas você sabe né? O dom de escrever bem nãopassou pra mim, ficou contigo irmão, mas uma coisa é igual nos nossos textos, eles são feitos de coração, como tudo que fazemos um pro outro.
Te amo Augusto Medeiros!
É bom saber que posso contar contigo, que posso me acolher em seus abraços..saber que sempre vou ouvir de ti aquilo que eu preciso, saber que você não esperar nada de mim, simplesmente que eu seja a mesma Audrey que você conheceu há 2 anos atrás, mas isso é impossível, e a culpa é sua!
Você fez de mim uma pessoa diferente, me mostrou que é possível crescer sem perder a pureza de ser criança, é possível ter responsabilidades de uma muher e continuar com o mesmo sorriso de menina.
Você diz que eu te ensinei a dizer 'eu te amo' pra amigos, só esquece de dizer que é merecedor disso e muito mais.
É pra sempre que eu quero você comigo, é pra sempre que vou ser tua amiga, é pra sempre que você vai ver nos meus olhos o mais sincero respeito e a maior admiração, é pra sempre que você vai ser o meu orgulho, é pra sempre que eu vou te amar, sempre, sempre e sempre!
Hoje no dia dos pais eu resolvi te homenagear, porque você é o presente que o meu Pai do céu me deu, e porque por muitas vezes você desempenhou esse papel e me deu puxões de orelha muito carinhosos.
Eu sei que você merece muito mais que isso, e que minhas palavras não chegam nem perto daquilo que poderiam descrever você, mas você sabe né? O dom de escrever bem nãopassou pra mim, ficou contigo irmão, mas uma coisa é igual nos nossos textos, eles são feitos de coração, como tudo que fazemos um pro outro.
Te amo Augusto Medeiros!
terça-feira, 29 de julho de 2008
Saudade.
Hoje acordei sentindo uma falta imensa de um sorriso que não tenho a exatos 3 meses e 8 dias, talvez o sorriso mais sincero que eu tinha, que era provocado por qualquer bobagem que eu fazia ou dizia e que venha sempre junto de uma frase muito singela: 'Mãe você é doida sabia?'
E aqueles olhinhos brilhavam e provocavam nos meus o mesmo brilho, ou talvez ainda mais intenso por vê-lo sorrir. Por falar em sorriso vale muito lembrar as inúmeras gargalhadas compartilhadas, mas também as lágrimas derramadas por mim e enxugadas por ele, os momentos em que eu me sentia a mais solitária das criaturas e ele me abraçava, aquele abraço parecia me envolver o corpo e a alma, então eu já não estava mais sozinha.
Foram 'poucos' momentos diante do tamanho do sentimento, mas foram os mais intensos que podiam existir e dessa forma se tornaram inesquecíveis pra mim, únicos, especiais, verdadeiros...
E lembrando de tudo isso eu fico me perguntando onde vamos parar? Quantas vidas ainda vão ser 'perdidas', apagadas pra que tomemos alguma atitude? Esperar do governo providências? Que tolice! Nós somos o governo, nós decidimos o governo, o governo de nossas vidas, da nossa conduta, e cabe a nós decidir também quando isso irá ter um fim!
É triste ver que motivos tão banais são suficientes pra tirar a vida de alguém, ver que a vida não tem mais valor pra muitos, é inaceitável que uma bala de revólver seja capaz de decidir o destino de alguém ou até mesmo de acabar com ele..
E hoje sentindo essa saudade toda eu decidi que vou fazer a diferença, e pra isso eu vou fazer diferente. Eu não posso mudar o mundo, eu sei e não me iludo, mas eu posso me mudar, eu posso mudar o meu mundo, e com minhas palavras e atitudes fazer com que aqueles que me rodeiam mudem também. Porque se o mal se propaga, se notícias ruins se espalham eu tenho a obrigação de crer que com o bem deve ser assim também! Se a gente colhe o que planta então vamos nessa..mãos a obra, porque ainda tem muito o que ser feito.
Infelizmente eu tive que perder pra entender que isso não acontece só com os outros, eu tive que ser acordada pelo pranto de uma mãe desesperada pela perda de seu filho, e eu pude entender parte de seu sofrimento, porque era assim que ele me chamava: 'mãe'. E é em nome desse amor que eu não vou me acomodar, é em nome dessa confiança que ele depositou em mim que eu vou fazer a diferença em nosso mundo..e é em seu nome que eu sou uma pessoa diferente hoje e te agradeço filho, e sei que onde você estiver vai estar cuidando de mim e me dando forças pra continuar e eu vou ouvir sempre ao pé do meu ouvido você dizendo que me ama e confia em mim. No dia que você se foi eu te vi ali..tranquilo, pleno..e em meio a minha dor, meu sofrimento, meu desespero eu senti como se você me dissesse: 'Calma mãe, porque agora eu to bem e vou estar com você sempre.' Lembranças que doem, mas afagam, porque meus momentos contigo foram sempre muito bons!
E agora essas lágrimas que tão correndo no meu rosto não poderão ser enxugadas por ti, mas a tua paz me acalma, a lembrança do teu sorriso me faz sorrir e nosso amor me mantém de pé.
Como amor de mãe e filho, foi, é, e sempre será eterno!
Andryo _ 21.04.08 - 3 Meses de muita saudade.
E aqueles olhinhos brilhavam e provocavam nos meus o mesmo brilho, ou talvez ainda mais intenso por vê-lo sorrir. Por falar em sorriso vale muito lembrar as inúmeras gargalhadas compartilhadas, mas também as lágrimas derramadas por mim e enxugadas por ele, os momentos em que eu me sentia a mais solitária das criaturas e ele me abraçava, aquele abraço parecia me envolver o corpo e a alma, então eu já não estava mais sozinha.
Foram 'poucos' momentos diante do tamanho do sentimento, mas foram os mais intensos que podiam existir e dessa forma se tornaram inesquecíveis pra mim, únicos, especiais, verdadeiros...
E lembrando de tudo isso eu fico me perguntando onde vamos parar? Quantas vidas ainda vão ser 'perdidas', apagadas pra que tomemos alguma atitude? Esperar do governo providências? Que tolice! Nós somos o governo, nós decidimos o governo, o governo de nossas vidas, da nossa conduta, e cabe a nós decidir também quando isso irá ter um fim!
É triste ver que motivos tão banais são suficientes pra tirar a vida de alguém, ver que a vida não tem mais valor pra muitos, é inaceitável que uma bala de revólver seja capaz de decidir o destino de alguém ou até mesmo de acabar com ele..
E hoje sentindo essa saudade toda eu decidi que vou fazer a diferença, e pra isso eu vou fazer diferente. Eu não posso mudar o mundo, eu sei e não me iludo, mas eu posso me mudar, eu posso mudar o meu mundo, e com minhas palavras e atitudes fazer com que aqueles que me rodeiam mudem também. Porque se o mal se propaga, se notícias ruins se espalham eu tenho a obrigação de crer que com o bem deve ser assim também! Se a gente colhe o que planta então vamos nessa..mãos a obra, porque ainda tem muito o que ser feito.
Infelizmente eu tive que perder pra entender que isso não acontece só com os outros, eu tive que ser acordada pelo pranto de uma mãe desesperada pela perda de seu filho, e eu pude entender parte de seu sofrimento, porque era assim que ele me chamava: 'mãe'. E é em nome desse amor que eu não vou me acomodar, é em nome dessa confiança que ele depositou em mim que eu vou fazer a diferença em nosso mundo..e é em seu nome que eu sou uma pessoa diferente hoje e te agradeço filho, e sei que onde você estiver vai estar cuidando de mim e me dando forças pra continuar e eu vou ouvir sempre ao pé do meu ouvido você dizendo que me ama e confia em mim. No dia que você se foi eu te vi ali..tranquilo, pleno..e em meio a minha dor, meu sofrimento, meu desespero eu senti como se você me dissesse: 'Calma mãe, porque agora eu to bem e vou estar com você sempre.' Lembranças que doem, mas afagam, porque meus momentos contigo foram sempre muito bons!
E agora essas lágrimas que tão correndo no meu rosto não poderão ser enxugadas por ti, mas a tua paz me acalma, a lembrança do teu sorriso me faz sorrir e nosso amor me mantém de pé.
Como amor de mãe e filho, foi, é, e sempre será eterno!
Andryo _ 21.04.08 - 3 Meses de muita saudade.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Sentiments
Sentimentos podem ser confusos ou não, isso depende de quem os interpreta, e da maneira que o faz! Eles são dotados de uma complexidade muito simples e é isso que torna tudo do jeito que é..eu posso escolher o que sinto e por quem sinto? Talvez!
Mas não é isso que eu quero, porque o previsível não me atrai, mas o mistério me envolve, e então eu me deixo levar, porque me julgo capaz de sair dessa história no momento que eu quiser..
Porém o controle não está nas minhas mãos! E aí o que fazer? Se render e desistir? Ou tentar conhecer as regras e seguir? Surge o medo de se ferir, de sofrer...mas pra mim sofrimento maior é não se permitir! Se tem alguma regra que diz: “NÃO FAÇA ISSO OU AQUILO”, quebre-a, pois elas existem justamente pra isso, pra que pessoas audaciosas as quebre e superem mais uma etapa e prossigam..O que eu não noto é que ao longo disso tudo eu vou perdendo as forças e me acomodando ao que é proposto...mesmo assim eu procuro uma razão, um motivo pra ter forças e ao mesmo tempo dizer que não!
Que na minha história eu não aceito ser a vítima, eu quero ser aquela que faz a diferença..Eu não posso reescrever o começo, é fato, mas posso repensar e mudar o final..e é isso que eu faço a cada amanhecer, vivo cada momento da forma mais intensa que posso, porque ele não volta e dele quero guardar a lembrança que dei o meu melhor, seja essa lembrança boa ou ruim..Eu não preciso procurar em algo ou alguém um motivo pra viver e ser feliz, tenho todos dentro de mim...!
[16/10/07]
Quase um ano se passou, mas os sentimentos continuam os mesmos..a vida mudou e apenas me fez ver que eu optei pela forma 'correta' de viver.
Mas não é isso que eu quero, porque o previsível não me atrai, mas o mistério me envolve, e então eu me deixo levar, porque me julgo capaz de sair dessa história no momento que eu quiser..
Porém o controle não está nas minhas mãos! E aí o que fazer? Se render e desistir? Ou tentar conhecer as regras e seguir? Surge o medo de se ferir, de sofrer...mas pra mim sofrimento maior é não se permitir! Se tem alguma regra que diz: “NÃO FAÇA ISSO OU AQUILO”, quebre-a, pois elas existem justamente pra isso, pra que pessoas audaciosas as quebre e superem mais uma etapa e prossigam..O que eu não noto é que ao longo disso tudo eu vou perdendo as forças e me acomodando ao que é proposto...mesmo assim eu procuro uma razão, um motivo pra ter forças e ao mesmo tempo dizer que não!
Que na minha história eu não aceito ser a vítima, eu quero ser aquela que faz a diferença..Eu não posso reescrever o começo, é fato, mas posso repensar e mudar o final..e é isso que eu faço a cada amanhecer, vivo cada momento da forma mais intensa que posso, porque ele não volta e dele quero guardar a lembrança que dei o meu melhor, seja essa lembrança boa ou ruim..Eu não preciso procurar em algo ou alguém um motivo pra viver e ser feliz, tenho todos dentro de mim...!
[16/10/07]
Quase um ano se passou, mas os sentimentos continuam os mesmos..a vida mudou e apenas me fez ver que eu optei pela forma 'correta' de viver.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Todo mundo nasce só, mas então porque a necessidade de ter alguém do lado?
Nascendo só o homem aprende a ser feliz só, a se fazer feliz..nada lhe falta, tudo que ele tem é mais que suficiente.
Aahh se fosse sempre assim... mas não é!
Surge a vontade de compartilhar momentos, trocar olhares e sorrisos, se aquecer no abraço, se aquecer ainda mais com um beijo..
E aí vem a falta do toque, e quando o toque vem falta o ar, você impõe limites que facilmente são quebrados com a leveza de um suspiro ou um breve sussurro ao pé do ouvido..pensamento viaja, se perde, quando se acha adivinha onde foi parar?
E agora? como continuar?!
Continua no próximo post..pq a pressão psicológica aqui tá grande e o pensamento já viajou! ;)
Nascendo só o homem aprende a ser feliz só, a se fazer feliz..nada lhe falta, tudo que ele tem é mais que suficiente.
Aahh se fosse sempre assim... mas não é!
Surge a vontade de compartilhar momentos, trocar olhares e sorrisos, se aquecer no abraço, se aquecer ainda mais com um beijo..
E aí vem a falta do toque, e quando o toque vem falta o ar, você impõe limites que facilmente são quebrados com a leveza de um suspiro ou um breve sussurro ao pé do ouvido..pensamento viaja, se perde, quando se acha adivinha onde foi parar?
E agora? como continuar?!
Continua no próximo post..pq a pressão psicológica aqui tá grande e o pensamento já viajou! ;)
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Correria...corre, pára, pensa, respira, corre de novo, falta ar, pede ajuda, anda, respira mais forte, corre mais uma vez, acelera, acelera mais um pouco, chega no limite, supera o limite, e...chega ao fim! Valeu a pena? Não!
Isso é a vida, mas isso não é viver...é apenas percorrer o caminho, mas sem apreciar a paisagem.
A gente encontra com muitas pessoas especiais pela nossa caminhada, outras nem tão especiais assim, mas que servem pra nos fazer valorizá-las.
Essa história de deixar o melhor por último é boaato meu querido! E quem sabe quando é a vez do último? Tu sabe? Sabe meesmo? Que trágico, você é mais um enganado! Um perdido que se julga dono da razão, da sua e dos demais.
Aí é que mora o perigo, mora e mora bem viu? Porque quando você se acomoda vem o bote, o baque, o tombo, a queda...
As perdas são um ótimo despertador pra quem vive dormindo no ponto, pra quem esquece que viver é fazer valer a pena, é começar e terminar a cada novo dia, siim, terminar sim senhor! Nada pode ser deixado pra depois, inacabado, pendente...porque não sabemos se vamos ter tempo ou oportunidade de concluir depois. É triste, mas é a mais pura verdade...Sabe aquele chocolate que você comeu pela metade pra terminar depois? Coma agora! Aquele abraço que você teve vergonha de dar? Que bobagem..vergonha é não trocar carinho, é viver só. E aquele 'eu te amo' que você achou que tava cedo demais? Talvez agora já possa ser tarde, mas ainda tá em tempo de tentar! Viver é se lançar, se atirar, é pular de bang jump sem corda e sentir toda a adrenalina e a delícia que é aproveitar cada momento, cada segundo que você tem nas mãos e que é só seu...Então vai, se jooga, porque o tempo tá passando e não volta mais, e quando o seu tempo acabar, o seu relógio parar não tem mais como recarregar essas pilhas!
[Não é texto poético, não é bonitinho, são só coisinhas que estão pulando na minha mente desde que eu acordei hoje.]
quarta-feira, 23 de julho de 2008
O que é isso que eu sinto por você?
É um sentimento que no começo me fazia sentir um frio imenso na barriga só em te ver.. Que me fazia viajar e lembrar de vários momentos que tive ao seu lado, só porque senti no vento o teu cheiro..
Contava os minutos pra te ver, e quando tava com você o tempo voava, o que me fazia viver o futuro ao invés de viver o presente, porque pra mim você estava lá..no meu futuro!
Hoje já não é mais assim, e por um bom tempo me questionei se esse sentimento havia acabado, mas vi que não...ele apenas evoluiu. E agora penso em você sem a necessidade de sentir teu cheiro, já não desejo com toda aquela ansiedade te ter ao meu lado, pois sei que já te tenho...não vivo mais o futuro, porque não é lá que te espero mais, já te tenho aqui, agora!
Te ver ou pensar em você não me causa mais frio, mas me aquece o coração e a alma. Ainda não te tenho como desejo, e não sei se um dia terei, mas agora não lembro mais o passado nem programo o futuro...vivo o presente, pois é agora que tenho você por perto e não quero te perder.
Ahh que sentimento é esse?
É amor meu caro.
Mas não me pergunte que amor é esse, porque não sei ao certo, mas sei que quero vivê-lo da forma mais intensa!
E vou viver...
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