quarta-feira, 26 de setembro de 2012

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Há alguns dias um assunto tem me causado inquietação... O tal do namoro a distância!
Pode ser precoce afirmar, tendo em vista que nunca o vivi, mas acho sinceramente que não nasci pra isso.
Só de pensar que não teria ao meu alcance: dedos para entrelaçar aos meus; pés para me pisarem  arriscando uma dança; ombro por perto quando um choro teimar em chegar; braços para me segurar quando eu estiver serelepe, pulando enlouquecidamente feliz; olhos pra me encontrar quando escondo-me de mim mesma...
Chega a dar arrepios!
Com tantos espaços vazios, difícil imaginar como preenchê-los.
Tá bom, vai... dou meu braço a torcer, não é fácil conviver com isso.
Acredito que seja preciso amar demais pra abrir mão de tudo, até da presença, pra continuar amando e tendo o direito de chamar de seu, esse amor.
Mas tem de haver sinceridade e verdade nessa escolha, caso contrário, essa coragem de amar sem ver se torna covardia de enganar sem ser visto.
Cometer delitos resguardado na sombra de um compromisso.
Enganar a todos, e a si mesmo, inclusive!
Enfim... depois de tanto pensar, eu continuo inquieta e certa de que me saio melhor no mano a mano, cara a cara, tete a tete, olho no olho.