Ultimamente tem acontecido um fenômeno das âncoras, parece que as pessoas, de repente, decidiram buscar ~loucamente~ algo que as dê segurança.
E eu tenho me sentido, mais uma vez, na contramão do mundo.
Não que eu também não deseje segurança nas minhas relações, mas é que a âncora também me dá a sensação de peso, prisão, impossibilidade de locomoção... e isso me assusta!
Eu quero sim a tranquilidade de um amor que me abrigue, que me segure pra maré não me levar, e me proteja quando rolar uma tempestade nesse mar revolto que é o meu coração.
Mas eu não quero nada que me obrigue a ficar.
Muito menos quero viver alheia aos maus tempos, eles sempre me ensinam a navegar melhor. É aquela velha história: Mar calmo não faz bom marinheiro -ou algo desse tipo- sei lá.
Só sei que sou grata aos vendavais que me mostraram o quanto eu posso suportar, que não é qualquer vento forte que vai me tirar do prumo.
Minha liberdade é o que me faz ancorar ou abrir velas e seguir, minha bússola é o pulsar do meu coração, que nem sempre sabe se devo ir pro norte ou sul, mas sabe que eu preciso ir, ficar me faria afundar.
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