terça-feira, 27 de janeiro de 2015

E... fim.

Não tem jeito, tudo tem fim.
Seja bom, ruim, mais ou menos, feliz, triste, ou sei lá... não vai durar pra sempre.
A vida é cíclica, graças à Deus!
Porque o que é ruim um dia acaba. Tudo bem, o que é bom também... mas é preciso.
A gente precisa se desfazer das roupas velhas pra ter onde guardar as que acabamos de comprar ; precisamos abandonar velhos hábitos pra aprender coisas novas; deixar de lado o que virou rotina, pra viver as novidades. E isso é bom! Pode acreditar!
É que a gente tem medo do novo, a gente gosta mesmo é de saber onde tá pisando, a possibilidade de ser surpreendido assusta, porque a gente é bobo o suficiente pra achar que tem o prumo da vida nas mãos.
Mas não temos não meu caro, nem eu, nem você.
Nós temos sim, o poder de escolherermos por onde seguir, mas querer saber detalhadamente o que nos espera mais a frente é prepotência demais!
Iniciar ciclos e fechá-los, essa devia ser a maior das nossas satisfações.
Saber que conseguimos começar e terminar um projeto, que temos capacidade de nos adaptar à situações desconhecidas, que podemos sempre superar nossas próprias expectativas, isso devia ser motivo de orgulho.
Mas nem sempre é, porque a gente tem medo.
A gente tem medo de dar a cara pra bater; de dizer que não sabe, mas que quer aprender; de assumir que nunca provou, mesmo que todo mundo já saiba que gosto tem; de tentar pela primeira vez, por causa do risco de errar. A gente sofre antes por uma coisa que nem devia doer, e quase nunca dói.
MUDAR!
Nascemos pra isso.
Nascemos, inclusive, encarando nossos medos, pena perder essa coragem ao longo dos dias...
Então faz assim, a cada mudança se permita nascer de novo um pouquinho, chore se for preciso, mas assim como você fez quando nasceu pela primeira vez, tenha coragem de dar sempre o primeiro passo, mesmo que isso signifique cair, pra levantar de novo, e de novo, de novo...
É preciso tirar os pés do chão pra conseguir impulso pra voar, e se faltar coragem: fecha o olho, respira fundo e vai!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O olho.

Alguma coisa naquele olho atravessou o meu, invadiu meu espaço, tomou conta do meu pensamento por dias, e eu me senti preenchida.
Chega a ser assustador quando o desconhecido te compreende tão bem, quando ali, naquele instante, o brilho do olho basta pra iluminar tudo em volta, quando palavras não fazem a menor falta, porque o silêncio é suficiente pra explicar tudo o que o momento significa.
E aí você se dá conta de que não sabe ao certo o que falta, mas tem certeza de que tudo o que precisa ta ali, naquele olho.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Indo...

Eu sei dos meus medos, conheço minhas limitações, respeito meus ‘traumas’, mas tenho encontrado coragem pra seguir em frente.
Se isso é bom ou ruim eu não sei, mas com os dias eu aprendi que se arriscar vale a pena quando é por algo que se quer realmente. E viver é o que eu mais quero.
É que a vida não espera...
Me proponho então a me entender com as minhas idéias, colocar certezas onde agora só existem dúvidas.
Não, isso não vai dar... por muitas vezes foi justamente essa falta de certeza que me fez ir em frente, então eu não posso deixar que essas dúvidas me larguem assim.
Quem tem segurança demais, em tudo, acaba perdendo a chance de conhecer o novo, desconhece a delícia que é sentir um friozinho na barriga diante das novidades, não sabe como é bom se reerguer depois de um tombo, se perde no caos, porque só sabe lidar com o que já estava programado.
Mas meus sonhos pedem mais, me pedem pra acordar e ir adiante, e eu vou.
Pego toda essa coragem e vou.
O maior dos meus medos é não ir. Ficar aqui, criar raízes, me prender a esse chão.
Eu nasci pro vôo, por isso eu vou.

Calma na alma..

A vida vai passando, as coisas vão acontecendo, tudo vai mudando... só não muda essa mania de achar que o controle das coisas pode estar nas mãos, que os ombros irão suportar o peso do mundo todo.
Mas aí Deus coloca uma pedrinha no meio do caminho, pequenininha, só pra rolar uma topada daquelas que tu olha pra cima questionando o "porque", e Ele te responde: "Porque sou eu quem decido teu caminho, sossega o coração e confia."
Essa sensação de impotência diante dos fatos é avassaladora, mas essa sensação de puder depender, absolutamente, daquele que nos criou é ímpar.
Então eu me aquieto aqui, deixo cair todas as lágrimas que meus olhos julgarem necessárias, esvazio minha alma de tudo que pesa e descanso meu coração nas mãos de quem conhece cada centímetro dele.
Talvez seja essa a receita da tão desejada calma na alma.