sábado, 4 de julho de 2015

Eu quero a sorte...

Desculpa Cazuza, mas não concordo contigo nesse anseio de um amor tranquilo, não vejo sorte nenhuma nisso!
Nunca quis, nem quero esse lance de calmaria no amor, soa azar, não sorte.
Pra mim, amor bom é aquele que tá sempre mudando,se renovando, tomando outras formas, mas sem perder a essência, claro. E não há tranquilidade nas mudanças, elas sempre exigem muito de nós, e isso é lindo: Se permitir!
Me dá arrepios só de imaginar uma vida igual, do início ao fim.
Saber o que vem pela frente, cada passo que será dado, o que será dado e como será recebido... Vixe, que chatice!
Eu quero mesmo é a sorte de um amor-amor, um amor que não pede nada em troca, que me aceita mesmo não me entendendo sempre, que se molda a mim e me faz caber no espaço que ele me dá.
Eu quero a sorte de saber amar.

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