sábado, 3 de janeiro de 2009

Confetes

Infelizmente tudo um dia passa,
Pessoas ficam na nossa história, mas saem do nosso cotidiano,
Deixam de ser trivial e passam a ser saudade.
Palavras escritas o tempo apaga, coisas ditas o vento leva,
Momentos são deixados pra trás, mas sentimentos permanecem.
Ficam guardadinhos como confetes,
Só esperando o sopro pra que voem livres novamente,
E esse sopro pode vir por uma palavra ouvida ou lida,
Por uma foto que trouxe uma recordação de tempos muito bons divididos com alguém especial,
Ou simplesmente pela falta que esse alguém te faz.
O bom de esses sentimentos serem iguais a confetes é que eles sempre serão úteis,
Porque como o carnaval esses momentos vão sempre voltar,
De cara nova, vestidos de forma diferente,
Mas com o mesmo objetivo, o de se tornarem eternos.
E eu quero mais é carnavalizar,
Jogar todos os confetes pro ar e viver em festa, viver pra lembrar, celebrar.
Quando chegar a quarta-feira de cinzas eu vou recolorir tudo outra vez.

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