Liberdade é uma coisa que quase todo mundo quer, sim, quase todo mundo, porque ainda existem pessoas que não sabem viver sem amarras, sem rédeas.
E essa tal de liberdade é uma coisa muito ampla, pode significar sair por aí sem rumo; pode ser andar sem roupa; pode ser comer sem culpa; pode ser viver sem medo; pode ser tudo junto. Ou pode não ser nada disso.
Mas ao mesmo tempo em que é desejada, a danada também é mal compreendida. Ô se é!
Me considero uma pessoa livre, na medida do possível.
Não posso sair por aí sem roupa e sem rumo, mas me permito usar palavras assim... sem roupa, com rumo.
E desse direito eu não abro mão. Sou dona de mim o suficiente pra isso.
Não acho que devo ter medo de falar por causa das interpretações que podem surgir, penso coisas demais pra deixar tudo preso aqui, ouço absurdos demais pra achar que os meus são maiores ou piores, nem sempre são tão absurdos, inclusive.
É claro que existe um risco muito alto quando se adota uma postura assim, a gente nunca sabe em quem as palavras vão esbarrar, o que vão causar, o que trarão de volta (geralmente críticas), se trarão.. e quando se é mulher, triplica aí esse risco!
Porque mulher não pode falar isso nem aquilo, também não pode agir assim, e são tantas restrições.. chega a ser desafiador.
Detesto essa história de seguir roteiro, de fazer como se espera que seja feito, de copiar modelos e acabar se anulando.
Não existe sensação melhor do que pensar "era bem isso mesmo que eu queria ter dito/feito".
Ficar pensando em como teria sido deve ser uma barra, deve ser sem graça pra caramba!
Claro que muitas das minhas vontades não passam disso, apesar de querer liberdade, eu também quero respeito e cuidado, e pra isso eu preciso oferecê-los.
A vida exige responsabilidade sim, mas ela é tão gostosa e breve que vale a leveza de se permitir.
Sim, embora sem muito prumo, essas palavras também tem rumo certo.
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